Hinos

sábado, 27 de setembro de 2014

General do Exército: ‘É bom se preparar… o tranco vai ser forte!’





Quem não está na linha de frente, não tem o direito de abrir a boca para cobrar resultados, principalmente se for estrangeiro. Quem não faz parte do processo deve controlar seus ímpetos e ser prudente ao emitir opiniões emocionais.

Não é preciso lembrar nem cobrar das nossas FFAA que tenham a coragem, a dignidade, a honra e o patriotismo de salvar nosso país. Não se deve confundir a eventual “omissão” de três comandantes militares burocratas das Três Forças com os LÍDERES MILITARES DA ATIVA, totalmente invisíveis à mídia e à população. A Sociedade não os conhece. São anônimos. Vivem confinados em suas Bases Militares, comandando suas tropas, treinando seus efetivos, administrando seus poucos recursos e sofrendo tanto ou mais do que cada um de nós, que ama o Brasil.

Os Militares vivem conosco este momento de incerteza nacional e sofrem tanto ou mais do que nós. Para os que não se lembram, Militar tem esposa civil. Tem filhos civis. Têm parentes e amigos civis.

Os nossos Militares ganham pouco. Conhecem a realidade nacional com muito mais precisão do que nós, graças ao Serviço de Inteligência do Exército Brasileiro, que infiltra seus tentáculos em todo e qualquer movimento social.

Temos uma das (poucas) melhores Forças Armadas do Planeta. Somos internacionalmente reconhecidos. Todos os anos, 4 cadetes da Academia West Point – N. Y., USA fazem estágio nas Agulhas Negras, e, 4 cadetes da AMAN, fazem estágio na West Point.

Nossos generais combatentes (O General Enzo é engenheiro e não combatente) são reconhecidos como sendo detentores de notória formação militar pelas FFAA dos USA e Rússia, por exemplos. Nossas Academias (Escola Naval, AFA e AMAN são consideradas ilhas de excelência em ensino militar no Mundo.

Além disso, as FFAA, enquanto instituições, são perenes e transcendem às eventuais ideias contrárias de seus membros não alinhados com o Dever Constitucional. Portanto, não é necessário ofender, gritar, espernear, xingar, tampouco ficar lembrando aos LÍDERES MILITARES (INVISÍVEIS AO OLHO COMUM), suas atribuições, deveres e obrigações.

Em primeiro lugar, militar não suporta ouvir choro. Em segundo lugar, não há mais o que se preparar. A Força sempre está preparada! Tudo é uma questão de tempo e melhor oportunidade. Entretanto, a questão é por demais complexa.

Não estamos falando de se “fechar a boca de fumo da esquina”, estamos falando de uma situação de extrema gravidade que demanda responsabilidade. Uma Guerra Civil pode demorar décadas para ser definida (se o for) e pode destruir uma Nação. Isto não é brincadeira de vídeo-game.

Há dezenas de milhões de vidas humanas em risco. Mesmo assim, o dever constitucional jamais deixará de ser cumprido. Jamais!

O “timing” dos civis” não é igual ao “timing” dos nossos LÍDERES MILITARES INVISÍVEIS DA ATIVA. É bom se prepararem, Amigos, pois o tranco vai ser forte! Quem não acreditar, que comece a orar! Ninguém perderá coisa alguma por esperar.

General de brigada Paulo Chagas

Militar

Via: http://www.epochtimes.com.br/

Passagem de Comando Btl de Artilharia

Uma singela homenagem ao nosso campanha e irmão Veterano Barcellos que neste momento encontra-se em uma missão.

         ADSUMUS.

Para todos os Campanhas Um bom Final de semana!!!!!!


Força aérea britânica já sobrevoa Iraque com “jihadistas” na mira.

Os caças-bombardeiros britânicos já sobrevoam território iraquiano depois do parlamento de sua majestade ter autorizado a intervenção direta do Reino Unido contra o movimento Estado Islâmico.
A ação recebeu um forte apoio parlamentar na sequência de um pedido oficial de ajuda formulado pelo Iraque.
É a primeira vez que os britânicos embarcam numa ação militar conjunta, depois da guerra na Líbia em 2011.
“Somos um elemento de uma grande coligação internacional. A parte crucial é que é liderada pelo governo do Iraque, o legítimo governo iraquiano e as suas forças de segurança. Estamos aqui para desempenhar o nosso papel e ajudar a lutar contra esta alarmante organização terrorista”, declara o primeiro-ministro britânico, David Cameron.
Até agora o Reino Unido apenas tinha fornecido ajuda humanitária, feito operações de vigilância e armado os combatentes curdos que resistem aos avanços dos “jihadistas”.

Com os “peshmerga”, as tropas iraquianas, os rebeldes sírios e outras fações a enfrentarem o movimento Estado Islâmico no solo, a coligação liderada pelos Estados Unidos do qual fazem parte várias nações árabes, a França, a Bélgica, a Dinamarca e agora os britânicos, bombardeiam por via aérea posições dos radicais islâmicos no Iraque e na Síria.

 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Avaliação de riscos: o que a técnica de controle de mosquito transmissor da dengue representa às populações no Brasil

Apesar da campanha de comunicação da organização social Moscamed, com os testes realizados no interior da Bahia e relatados na primeira parte desta reportagem, a ONG britânica GeneWatch aponta uma série de problemas no processo brasileiro. O principal deles, o fato do relatório de avaliação de riscos sobre o experimento não ter sido disponibilizado ao público antes do início das liberações dos testes. A pedido dos responsáveis pelo Programa Aedes Transgênico, o processo encaminhado à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio, órgão encarregado de autorizar ou não tais experimentos) foi considerado confidencial. A diretora executiva da ONG, Helen Wallace, comentou em entrevista:
 Especialista nos riscos e na ética envolvida nesse tipo de experimento, Helen publicou este ano o relatório Genetically Modified Mosquitoes: Ongoing Concerns (“Mosquitos Geneticamente Modificados: atuais preocupações”), que elenca em 13 capítulos o que considera riscos potenciais não considerados antes de se autorizar a liberação dos mosquitos transgênicos.

O documento também aponta falhas na condução dos experimentos pela Oxitec. Por exemplo, após dois anos das liberações nas Ilhas Cayman, apenas os resultados de um pequeno teste haviam aparecido numa publicação científica. No começo de 2011, a empresa submeteu os resultados do maior experimento nas Ilhas à revista Science, mas o artigo não foi publicado. Apenas em setembro do ano passado o texto apareceu em outra revista, a Nature Biotechnology, publicado como “correspondência” – o que significa que não passou pela revisão de outros cientistas, apenas pela checagem do próprio editor da publicação.


Para Helen Wallace, a ausência de revisão crítica dos pares científicos põe o experimento da Oxitec sob suspeita. Mesmo assim, a análise do artigo, segundo o documento, sugere que a empresa precisou aumentar a proporção de liberação de mosquitos transgênicos e concentrá-los em uma pequena área para que atingisse os resultados esperados. O mesmo teria acontecido no Brasil, em Itaberaba. Os resultados do teste no Brasil também ainda não foram publicados pela Moscamed. O gerente do projeto, Danilo Carvalho, informou que um dos artigos já foi submetido a uma publicação e outro está em fase final de escrita.


Outro dos riscos apontados pelo documento está no uso comum do antibiótico tetraciclina. O medicamento é responsável por reverter o gene letal e garantir em laboratório a sobrevivência do mosquito geneticamente modificado, que do contrário não chegaria à fase adulta. Esta é a diferença vital entre a sorte dos mosquitos reproduzidos em laboratório e a de suas crias, geradas no meio ambiente a partir de fêmeas selvagens – sem o antibiótico, estão condenados à morte prematura.
A tetraciclina é comumente empregada nas indústrias da pecuária e da aquicultura, que despejam no meio ambiente grandes quantidades da substância através de seus efluentes. O antibiótico também é largamente usado na medicina e na veterinária. Ou seja, ovos e larvas geneticamente modificados poderiam entrar em contato com o antibiótico mesmo em ambientes não controlados e assim sobreviverem. Ao longo do tempo, a resistência dos mosquitos transgênicos ao gene letal poderia neutralizar seu efeito e, por fim, teríamos uma nova espécie geneticamente modificada adaptada ao meio ambiente.
A hipótese é tratada com ceticismo pela Oxitec, que minimiza a possibilidade disto acontecer no mundo real. No entanto, documento confidencial tornado público mostra que a hipótese se mostrou, por acaso, real nos testes de pesquisador parceiro da empresa. Ao estranhar uma taxa de sobrevivência das larvas sem tetraciclina de 15% – bem maior que os usuais 3% contatos pelos experimentos da empresa –, os cientistas da Oxitec descobriram que a ração de gato com a qual seus parceiros estavam alimentando os mosquitos guardava resquícios do antibiótico, que é rotineiramente usado para tratar galinhas destinadas à ração animal.


Além disso, há preocupações quanto a taxa de liberação de fêmeas transgênicas. O processo de separação das pupas (último estágio antes da vida adulta) é feito de forma manual, com a ajuda de um aparelho que reparte os gêneros pelo tamanho (a fêmea é ligeiramente maior). Uma taxa de 3% de fêmeas pode escapar neste processo, ganhando a liberdade e aumentando os riscos envolvidos. Por último, os experimentos ainda não verificaram se a redução na população de mosquitos incide diretamente na transmissão da dengue.
Todas as críticas são rebatidas pela Oxitec e pela Moscamed, que dizem manter um rigoroso controle de qualidade – como o monitoramento constante da taxa de liberação de fêmeas e da taxa de sobrevivências das larvas sem tetraciclina. Desta forma, qualquer sinal de mutação do mosquito seria detectado a tempo de se suspender o programa. Ao final de aproximadamente um mês, todos os insetos liberados estariam mortos. Os mosquitos, segundo as instituições responsáveis, também não passam os genes modificados mesmo que alguma fêmea desgarrada pique um ser humano.



Ataques aéreos contra Estado Islâmico não bastam, diz chefe do Pentágono

Para o chefe do departamento de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, "não se derrota o Estado Islâmico (EI, ex-Isis) apenas com ataques aéreos. Os bombardeios não bastam", afirmou o chefe do Pentágono, em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (26).
Hagel reforçou pedido do presidente dos EUA, barack Obama, pela coalizão para combater o grupo extremista. "É necessário uma ação ampla, política e diplomática", afirmou o chefe do departamento de Defesa norte-americano.
Hagel também negou qualquer tipo de acordo entre os EUA e o governo da Síria, liderado por Bashar Al Assad, após o início dos ataques aéreos contra o EI em território sírio. Segundo o Martin Dempsey, chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos EUA, para reconquistar o território sírio ocupado pelo EI será necessário um exército de rebeldes da Síria entre 12 mil e 15 mil homens.
O Estado Islâmico se aproxima da Turquia. Segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, milicianos do EI tomaram a vila de Ali Shar. O vilarejo, dominado após o combate entre jihadistas e forças de defesa curdas, é próximo à cidade de Kobane.
O local foi abandonado por 140 mil civis nesta quinta-feira (25). Segundo informações, os milicianos extremistas que iniciam o cerco à Kobane foram atacados pelos bombardeiros aéreos realizados pela força de coalizão, liderada pelos EUA.
O presidente turco, Recep Erdogan, afirmou que a posição do país é outra em relação á luta contra o EI, após a liberação dos reféns turcos pelos extremistas, na última terça-feira (23). A declaração, feita na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), sugere que a Turquia poderá unir-se à coalizão liderada pelos EUA contra o EI.
Em discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o presidente do Iraque, Mohammed Fuad Masum, afirmou que "há uma nova geração de terroristas que possuem passaporte norte-americano ou da União Europeia (UE)." O líder iraquiano, de ascendência curda. Agradeceu á coalizão pela defesa do Iraque contra os jihadistas do EI.
Em Paris, na França, centenas de pessoas, entre elas ativistas, políticos e uma imensa maioria de muçulmanos, prestaram uma homenagem ao alpinista francês Hervé Gourdel, morto nesta quinta-feira (25), por grupo ligado ao EI, na Argélia.

"A Polícia Militar não é um balcão de negócios", diz comandante geral da PM

Nesta sexta-feira (26), a cúpula da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro se pronunciou publicamente a respeito das denúncias e prisões de policiais envolvidos em um suposto esquema de propina. É a primeira vez que os oficiais vêm a público comentar o caso. A coletiva, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (26) no Quartel General da Corporação – no Centro – , reuniu o comandante geral da PM, coronel José Luís Castro Menezes, o chefe do Estado-Maior Geral Operacional, coronel Paulo Henrique Azevedo de Moraes, e o chefe do Estado-Maior Geral Administrativo, coronel Ricardo Coutinho Pacheco.

Eles garantiram apoio às investigações que correm no Ministério Público (MP). Para José Luís Castro Menezes, a denúncia de que, entre 2010 e 2011, todos os batalhões pagavam o quantitativo de 15 mil reais de propina ao Estado-Maior, "é uma traição ao comando da corporação e também à sociedade".

Na quinta-feira (25), a 2ª Promotoria de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro instaurou uma investigação criminal contra a alta cúpula da Polícia Militar, acusada de envolvimento com arrecadação de propina. O suposto envolvimento da chefia da PM foi revelado por um policial preso durante a operação Amigos S/A. Serão investigados o comandante-geral da Polícia Militar, o chefe do Estado-Maior Operacional e o chefe do Estado-Maior Administrativo.
Na semana passada, uma operação reunindo o Ministério Público do Rio e a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP) prendeu 24 policiais acusados de corrupção. Entre os presos estava o coronel da PM Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira, chefe do Comando de Operações Especiais, a quem estão subordinados os batalhões de Operações Especiais (Bope), de Choque e de Ações com Cães. A partir das investigações, ficou constatado o envolvimento de PMs e civis na cobrança de propina aos comerciantes, empresários e ambulantes da zona oeste da capital fluminense.
O coronel José Luís Castro Menezes também admitiu, durante a coletiva desta sexta-feira, que foi um erro nomear o capitão Walter Colchone Netto para reassumir o Comando de Operações Especiais (COE), já que Walter chegou a ser preso em 2013 por envolvimento com a máfia de caça-niqueis. O comandante geral da PM ressaltou que Colchone “não poderia ser escolhido". Contudo, em outro momento da entrevista, garantiu cautela na nomeação de oficiais. “Sempre procuramos tomar um cuidado extremo na escolha de todos os comandantes. Esses nomes sempre passaram pelo crivo do sistema de inteligência e, diante do nada opor, essas pessoas eram nomeadas”, falou sobre a escolha de comandantes dos batalhões.
O comandante geral afirmou ainda que as denúncias que correm no MP aconteceram antes de sua administração e disse que foi “surpreendido pelas investigações”. Se defendendo, ele alegou que "houve o vínculo com a atual administração, "como se nós tivéssemos responsáveis pela arrecadação". "No ano de 2010 eu era comandante do Batalhão de Angra dos Reis e nunca meu comandante intermediário, o chefe do Estado Maior ou o comandante geral pediram ou insinuaram que para eu continuar no comando do batalhão eu tivesse que contribuir com R$ 15 mil”.
O coronel Ricardo Pacheco também se defendeu dizendo que, no período investigado, estava servindo na Guarda Municipal.  “Nossos nomes têm sido veiculados, nossas fotografias têm sido exibidas em cadeia nacional. Me causa estranheza eu ser mencionado em um esquema de corrupção, fazendo parte de um esquema de propina, em um período em que o coronel Ricardo Pacheco não estava na PM. Somos plenamente favoráveis à investigação por qualquer órgão. Já colocamos em disponibilidade todos os nossos dados. A hora em que o MP e a CGU [Corregedoria Geral Unificada] solicitarem, podem verificar a nossa evolução patrimonial. Não tenho nada pra esconder”, contestou.
O coronel José Luís Castro Menezes afirmou ainda que determinou a instauração do inquérito. “Minha responsabilidade é mandar apurar essa notícia, senão eu estaria me omitindo. Eu determinei a instauração de um inquérito. A Polícia Militar não é um balcão de negócios”, disse.
Renúncias descartadas
Cumprindo agenda de campanha na manhã desta sexta-feira (26) no Leblon, Zona Sul do Rio, o governador Luiz Fernando Pezão já havia adiantado que manteria José Luís Castro Menezes no comando geral da PM. O político disse que o coronel tem “direito de defesa”. Sobre mudanças no comando da corporação, o governador lavou as mãos. “O secretário Beltrame tem autonomia para escolher seus subordinados”, mas emendou: “Eu não fujo à minha responsabilidade e não vou fugir nunca. Jamais o secretário teve autonomia nesse estado. Chegando na minha mão a investigação, se a pessoa cometeu delitos, a gente tem demitido. Eu não tenho problema de tomar medidas duras.”
Durante a coletiva de imprensa, os oficiais confirmaram as palavras de Pezão e garantiram que não deixarão os cargos. "Todos os nossos dados, sejam eles bancários, patrimoniais, de telefone, estão à disposição. Isso demonstra a nossa total tranquilidade. Nós estamos aqui para reafirmar a nossa crença nas investigações que estão sendo realizadas, porque para nós é uma questão de honra que se demonstre claramente a nossa lisura e o nosso comprometimento com a causa pública", afirmou o coronel Paulo Henrique.

Candidatos usam imagens dos EUA e fazem eleitor pensar que é no Brasil

O jornal Folha de São Paulo desta quinta-feira (25/9) faz uma denúncia contra diversos candidatos que estão utilizando imagens compradas e construindo peças publicitárias, passando para o eleitor a falsa impressão de que se trata de cenas no Brasil.
O candidato ao Senado pela Bahia Geddel Vieira Lima (PMDB) divulgou campanha na TV mostrando crianças baianas vítimas da seca, mas elas na verdade vivem a mais de 5.000 km de Salvador, no sul da África.

As imagens têm a mesma origem: o arquivo da Shutterstock -- empresa dos EUA que possui um acervo de 40 milhões de fotos.
A imagem de um casal fazendo exame de ultrassom, mostrada pela campanha de Paulo Souto, também é uma montagem. Uma moça fazendo um coração com as mãos, em peça divulgada no página da campanha de Rui Costa, no Facebook, igualmente vem de um banco de imagens.

Ainda de acordo com a matéria, a prática é considerada natural pelas equipes de publicidade, já que o uso de fotos de bancos de dados é uma forma de cortar custos e tempo na produção de material publicitário na eleição.
A depender do plano contratado, uma foto do banco de imagens pode custar entre R$ 1 e R$ 24. Já a produção de uma imagem com "eleitores reais" não sairia por menos de R$ 1.000, considerando só a diária do fotógrafo.
Um dos exemplos que mais enganam o eleitor, entre os citados pela reportagem da Folha, é visto no Rio Grande do Sul, na campanha da petista Gleisi Hoffmann. Sob a imagem de um homem negro, a mensagem: "Sou pedreiro e voto Gleisi".
A mesma imagem aparece em propagandas de lojas nos Estados Unidos, Canadá e Nigéria.

Manifesto assinado por 27 generais do Exército critica ministro da Defesa e Comissão Nacional da Verdade


Vinte e sete generais do Exército assinaram um manifesto contra as declarações do ministro da Defesa, Celso Amorim, e da Comissão Nacional da Verdade. Na semana passada, o ministro disse que 'as Forças Armadas praticaram atos contra os direitos humanos durante a ditadura militar'. O documento diz ainda que a Comissão 'gera indenizações e defende guerrilheiros e sequestradores como se fossem heróis'. Os generais reforçaram que o Exército 'não vai pedir desculpas' pelo período.

                                     Fonte CBN

Grã-Bretanha aprova ataques aéreos contra o Estado Islâmico

O Parlamento britânico aprovou nesta sexta-feira (26) ataques aéreos  do país contra o Estado Islâmico (EI, ex-Isis) no Iraque. Agora, o Reino Unido está, oficialmente, na coalizão formada por mais de 40 países contra os jihadistas. Proposta havia sido formulada pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron. Mais cedo, o premier havia declarado que a missão durará anos. "Será uma missão que não durará algumas semanas, mas anos. Devemos estar prontos a este tipo de compromisso", destacou Cameron.
    O país, no entanto, não enviará tropas terrestres ao Iraque.


'Sumiço' de Kim Jong-un aumenta boatos sobre doença

A segunda sessão anual da Assembleia Suprema do Povo da Coreia do Norte foi aberta na quinta-feira (25) em Pyongyang sem a presença de Kim Jong-un, reforçando os boatos sobre o estado de saúde do jovem líder de 31 anos.
    O ditador não é visto  em público desde o último dia 3 de setembro e, segundo a emissora estatal do país, citada pela agência japonesa Radiopress, ele sofre de um "problema físico" não especificado. No entanto, observadores também especulam que Kim pode ter apenas tirado um período de repouso.
    O líder subiu ao poder no final de 2011, após a morte do seu pai, Kim Jong-il. (ANSA)

Cameron diz que missão no Iraque contra Estado Islâmico durará anos

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou nesta sexta-feira (26) que a missão contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) durará anos.    "Será uma missão que não durará algumas semanas, mas anos.
    Devemos estar prontos a este tipo de compromisso", disse Cameron antes da votação no Parlamento britânico sobre a participação do Reino Unido nos ataques contra o EI no Iraque.
    Segundo o premier a intervenção da coalizão internacional é "totalmente legal" pois responde a um pedido das autoridades iraquianas. "É moralmente certo agir, e agir agora", afirmou ele.
    Já na Espanha, uma operação coordenada pela Audiência Nacional, prendeu nesta madrugada em Melilla, enclave espanhol no Norte da África, e em Nador, no Marrocos, nove pessoas acusadas de terrorismo e de pertenceram a uma célula da jihad ligada ao EI.
    Segundo fontes do Ministério do Interior, entre os presos, 8 de nacionalidade marroquina e 1 espanhol, estão aliciadores e combatentes da jihad prestes a partir para a Síria ou Iraque ou que retornaram dos territórios de guerra.
    O espanhol é o suposto chefe da célula que operava entre Melilla e Nador.
    O líder da célula do EI é um ex-militar do exército espanhol, segundo fontes espanholas. O homem, de nacionalidade espanhola e originário de Melilla, esteve no Mali e em outras regiões de conflito como "soldado" da Jihad e estava encarregado de aliciar combatentes para o EI no sul do enclave espanhol no Marrocos e em Nador, no norte do país.
    Na Grã-Bretanha mais duas pessoas foram presas suspeitas de pertencerem ou de apoiarem os grupos jihadistas, informou a polícia local, precisando que são dois homens de 33 e 42 anos.
    Ontem nove homens foram presos por suspeita de pertencerem ao grupo Muhajiron, que foi considerado ilegal em 2011. Já o coordenador europeu antiterrorismo Gilles De Kerkhove advertiu hoje que na Europa são mais de 3 mil europeus que se juntaram ao EI para combater no Iraque e na Síria, e advertiu que os ataques aéreos ocidentais aumentam o risco de ações contra a Europa.
    Síria Por sua vez, os Estados Unidos (EUA) e a Europa voltam a acusar o presidente sírio, Bashar al Assad de ter realizado novos ataques químicos na Síria "em agosto, com forte semelhança com os já confirmados, realizados na primavera passada com gás cloro". A confirmação se baseia no novo relatório da missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAC).
    Os ataques teriam sido realizados com o uso de helicópteros que "apenas as forças do regime" possuem, afirmam os EUA e a Europa.(ANSA)

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

EAMSC recebe visita do C Alte Elkfury

Exército vai patrulhar Favela da Maré nas eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou nesta quinta-feira (25) que tropas do Exército façam o patrulhamento da região da Favela da Maré, no Rio de Janeiro, durante as eleições. Por unanimidade, os ministros entenderam que soldados que já estão naquela localidade, onde fazem a ocupação da área, podem prestar auxílio à Justiça Eleitoral no dia 5 de outubro, dia do primeiro turno.


O pedido foi feito pelo Corregedoria da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro. No dia 4 de setembro, o TSE rejeitou o envio de tropas federais para garantir a segurança das eleições no estado do Rio de Janeiro porque a Secretaria de Segurança não aprovou o envio imediato dos soldados.
Na ocasião, o relator do processo, ministro Henrique Neves, disse que conversou com autoridades da secretaria, que relataram não ter notícias de incidentes no interior do estado durante a campanha eleitoral, Na capital, o ministro foi informado que, em localidades onde as unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) estão presentes, também não foram registrados problemas.

TSE autorizou presença dos militares, que já atuam na comunidade do Rio de Janeiro, para auxíliar Justiça Eleitoral

Agência Brasil

Polícia Federal apreende R$ 3 milhões e 50 kg de cocaína no Rio de Janeiro

As operações foram simultâneas na comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro, e no Salgueiro, em São Gonçalo

A Polícia Federal apreendeu, na manhã desta quarta-feira (24), mais de 3 milhões de reais em dinheiro, pouco mais 50 quilos de cocaína e uma pistola em duas ações simultâneas realizadas na comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro, e no Salgueiro, São Gonçalo. 
 Três homens foram presos durante as operações.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Estado islâmico quer matar 10 milhões

Uma chamada de ISIS para muçulmanos do mundo inteiro para matar até 10 milhões de americanos "de qualquer maneira ou forma no entanto, pode ser" é apoiado por um decreto islâmico por um teólogo da Arábia Saudita, que foi descoberto entre os documentos apreendidos a partir de uma base ISIS na Síria, relatórios Islam pesquisador Walid Shoebat

A fatwa, que apela para a aniquilação completa de os EUA, vem do teólogo arábe Nasr Al-Fahd.

Shoebat, um ex-agente terror muçulmano que renunciaram seus caminhos, revisou a fatwa de 26 páginas, que, segundo ele, nunca foi traduzido pelo governo dos EUA para o escrutínio público.

A fatwa, disse Shoebat, um falante nativo árabe, deu o porta-voz ISIS Abu Muhammad al-Adnani ash-Shami a justificativa para chamar os muçulmanos a matar os ocidentais.

Em um vídeo que foi postado no YouTube e depois removido, o líder ISIS é visto declarando: "Se você pode matar um descrente americano ou europeu - especialmente os franceses rancoroso e corrupto - ou um australiano ou canadense, ou qualquer outro descrente ... incluindo os cidadãos dos países que entraram em uma coalizão contra o Estado Islâmico, então confiar em Deus, e matá-lo de qualquer maneira ou forma no entanto, pode ser. "

Shoebat descreve-se como um ex-"radicalizada muçulmanos dispostos a morrer pela causa da jihad" e membro da OLP, até que ele se converteu ao cristianismo em 1994.

A fatwa de Al-Fahd afirma que Deus exige muçulmanos "punir de forma semelhante como você estavam aflitos" e "pagar o mal com o mal."

Ele disse que os muçulmanos podem matar e destruir em resposta ao que eles acreditam que é a destruição infligida aos muçulmanos.

"Assim, o observador vê a agressão americana contra os muçulmanos e as suas terras durante as últimas décadas [e] conclui o ... número de mortos, de entre os muçulmanos [é] perto de 10 milhões."

Ele continuou: "E quanto às terras que [América] gravados com suas bombas e suas explosivos e foguetes não se pode enumerar senão Deus, e tudo o que aconteceu no Afeganistão e no Iraque, e isso é o que causou as guerras em muitos dos muçulmanos causando falta de moradia. Portanto, se [a] bomba é lançada para eles que vai matar 10 milhões deles, e ele vai queimar a sua terra, tanto quanto eles queimaram as terras muçulmanas esta é, portanto, admissível sem a necessidade de mencionar qualquer outra prova. "

Al-Fahd estava respondendo a uma pergunta sobre as armas de destruição em massa, Shoebat explicou.

Instruções da Al-Fahd foram: "Se os infiéis não podem ser repelidos dos muçulmanos, exceto por recorrer a usar essas armas, então ele pode ser usado mesmo se matou e os exterminou completamente incluindo dizimando suas colheitas e seus descendentes."

Shoebat disse que seu website trabalhou na tradução da fatwa e achou "horrível e extremamente preocupante."

"A carta e os detalhes é o que todo líder ISIS carrega em seu laptop e é o que divulgarem aos seus agentes em todo o mundo", disse Shoebat. "Mas também é bastante difundida na rede social da mídia em árabe, e que a descoberta laptop não deve ser chocante em tudo. É o que ISIS utiliza, bem como várias redes jihadistas que postam os ensinamentos para uso público em geral para todos os muçulmanos que residem nas sociedades ocidentais ".

Ele observou a fatwa descreve os assassinatos como "bondade e caridade."

O documento afirma: "Foi mostrado em Sahih ... o profeta disse:" Allah escreveu tudo o que precisa saber sobre Ihsan (bondade) por isso, se você matar aperfeiçoar a sua morte e se abate, aperfeiçoar o seu abate e afiar sua lâmina e confortar o seu sacrifício '. "

Shoebat apontou ISIS vê matando americanos como um ato de misericórdia.

Ele citou a fatwa: "Ibn Rajab disse sobre a misericórdia de Deus em sua coleção sobre ciência e governação, p 112:" a caridade é permitido matar pessoas e animais da maneira mais fácil e não aumentam na tortura e o método mais fácil para matar um ser humano é atingir o pescoço com a espada da violência, de acordo com o Alcorão "quando" você encontra os incrédulos então decepar o pescoço "(Alcorão)" فإذالقيتمالذينكفروافضربالرقاب 'e ele também disse: "Eu vou espalhar horror / terror nos corações dos incrédulos, fere acima de seus pescoços e fere [suas] mãos dele '. "

Shoebat advertiu há muito mais para traduzir a partir da fatwa, que está "repleta de declarações horríveis e é estritamente apontando para os Estados Unidos a partir de assassinato em massa para espalhar a doença para destruição da vida humana em massa."

Ele explicou o laptop em que o manifesto foi encontrado "foi apreendido a partir de uma base ISIS na Síria [e] contém planos para lançar devastadores ataques terroristas [e] também contém instruções sobre como construir explosivos, uso de disfarces para viajar sem serem detectados, e os planos para construir armas químicas. "

Ele disse que o documento afirma a vantagem de armas biológicas é "que eles não custam muito dinheiro, enquanto as perdas humanas pode ser enorme."

Enquanto os EUA e vários "aliados árabes" juntou-se segunda-feira em ataques aéreos contra ISIS na Síria, o ex-deputado. Allen Oeste disse a menos que os EUA implanta Forças Especiais no chão e reconhece o seu inimigo é jihadistas islâmicos, a estratégia militar de Obama contra o ISIS é condenado a falha.

Juntando Oeste, em que a opinião foi aposentado do Exército tenente-general William G. Boykin. Ambos têm experiência em combate no Oriente Médio.

Em entrevistas separadas com WND, Boykin e Oeste afirmou o presidente Obama não pode empregar guerra politicamente correta para derrotar os jihadistas islâmicos brutalmente selvagens que já demonstraram a sua capacidade de alcançar a vitória no campo de batalha ideológica cobrado do século 21, no Oriente Médio.

Na semana passada, o Congresso aprovou o plano de Obama para treinar e armar os chamados rebeldes sírios "moderados" do Exército Sírio Livre, a FSA, a lutar ISIS. Há evidências de que os membros do FSA abertamente cooperou com ISIS eo grupo al-Qaeda-linked Jabhat al-Nusra .


Via: http://www.wnd.com/

Vergonha internacional: na ONU, Dona Dilma fala em 'diálogo' com os terroristas islâmicos

Ontem a quantidade de assuntos foi tamanha que essa sandice de Dilma na ONU passou batida. Em um discurso nas Nações Unidas, a presidente disse lamentar o bombardeio dos EUA contra os terroristas do ISIS. Detalhe que ninguém ouviu ela fazer qualquer lamento pelas vítimas dos terroristas.

Esse tipo de postura em defesa dos terroristas não é novidade para o governo petista. E sempre que eles abrem a boca para falar sobre os conflitos internacionais, lançando o ridículo sobre nosso país. Quem não se lembra de Lula dando apoio ao Irã para que este pudesse enriquecer urânio impunemente? Vamos reavivar nossa mente com um show de besteirol lulista em 2009:


Eu acredito firmemente que poderemos ter um mundo de paz, porque a guerra não leva ao desenvolvimento, ao progresso, à melhora da qualidade de vida das pessoas. Defendo que todos possam viver em harmonia.

A regra é sempre a mesma: enquanto os terroristas fazem suas barbáries, eles silenciam. Quando algum país civilizado revida, eles começam a fazer um patético discurso de “paz e harmonia” para travar quem tenta se defender. Eles sempre agiram assim em prol de grupos terroristas e ditaduras sanguinárias e contra civilizações democráticas. Por que agora seria diferente?

 Lamento enormemente isso (ataques aéreos na Síria contra o EI). O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU. Eu não acho que nós podemos deixar de considerar uma questão. Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência. Perda de vidas humanas dos dois lados, agressões sem sustentação aparentemente podem dar ganhos imediatos, mas depois causam prejuízos e turbulências. É o caso do Iraque, está lá provadinho. Na Líbia, a consequência no Sahel. A mesma coisa na Faixa de Gaza [...] Nós repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados. E, além disso, não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as agressões. E inclusive acha que o Conselho de Segurança da ONU tem que ter maior representatividade, para impedir esta paralisia do Conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo.

O que temos aqui é o eterno truque da equivalência moral. Na ótica dessa gente, um grupo de terroristas que adota como dialética cortar a cabeça de seus opositores (exibindo os assassinatos como troféus em vídeos pela Internet) está no mesmo pé de igualdade que um estado democrático objetivando combater o terrorismo para proteger civis, em termos morais.

Mas qual é a forma de “diálogo” proposta por Dilma para tratar com os terroristas do ISIS? Quais os resultados esperados? Ela se propõe a participar? E se todos rirem na cara dela quando ela for “dialogar”? Alias, a turma do ISIS está “dialogando” com Hollande, ao matar refém francês sequestrado na Argélia. Esta é a “dialética”, Dilma? Essa “dialética” só é permitida para os terroristas ou para os opositores dos terroristas também? Qual sua manifestação por “diálogo” quando o ISIS começou a decepar cabeças? E quando os terroristas pró-Russia derrubaram um avião? Este tipo de “diálogo” (abatendo civis) vale só se for financiado por ditadores e terroristas, certo?

A quantidade de contradições dessa senhora é tamanha que é possível constrangê-la de várias maneiras só expondo o duplo padrão usado pelo PT para avaliar qualquer questão polêmica dos conflitos internacionais. Também pudera: um partido que toma como princípio ético que qualquer atrocidade está justificada se for a seu favor (e dos seus) e condenável se for contra só tende a se abrir para uma moralidade grotesca mesmo.

Via: http://lucianoayan

Marinha do Brasil realiza Operação BRASBOL 2014 com a Armada Boliviana

No período de 08 a 16 de setembro a Marinha do Brasil (MB) e a Armada Boliviana (ARBOL) realizaram a Operação BRASBOL 2014 com o propósito de incrementar o grau de adestramento e estreitar os laços de amizade e cooperação.

A comissão foi realizada no Rio Paraguai, em um trecho compreendido entre Ladário/MS (KM 1515) e "Puerto Bush" (KM 1282), na Bolívia, somando mais de 466 KM navegados, onde participaram cerca de 335 militares brasileiros e 74 bolivianos. Destes, 03 oficiais bolivianos fizeram parte do Estado-Maior da Força Tarefa (FT) Ribeirinha, embarcados no Navio-Transporte Fluvial Paraguassu e na Lancha Esperança do Pantanal.
Durante a Comissão militares do Navio de Apoio Logístico Fluvial Potengí realizaram uma manutenção corretiva no gerador n°1 da Lancha Patrulha 501 daquele país. O apoio foi solicitado pelo Estado-Maior daquela força, após o navio se encontrar "apagado" por algumas horas; a rapidez e conhecimento técnicos dos militares brasileiros foi fator preponderante neste apoio.

A FT Combinada 603 esteve a cargo do Comandante da Flotilha de Mato Grosso, Capitão-de-Mar-e-Guerra Luiz Cláudio de Almeida Baracho, que empregou os seguintes meios da MB para o cumprimento da missão: 5 navios (NTrFluParaguassu - G15, MParnaíba - U17, NApLogFluPotengi - G17, NPaPiratini - P10 e a Lancha Esperança do Pantanal), uma aeronave UH-12 (Gavião 52), além de uma fração de Fuzileiros Navais do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário; e da ARBOL: 03 Lanchas Patrulhas (LP501 Santa Cruz, LP503 General Manzana e LP505 Uberaba), um "Catamarã" (TM529 Del Plata), um Pelotão de "Infantes de Marina", além de um Aerodeslizador (Juana Azurduy).

Armada Boliviana fará investigações das causas do naufrágio do Rebocador TNR-12

A Marinha do Brasil por meio do Comando do 6° Distrito Naval iniciou nesta terça-feira, 23 de Setembro, uma Operação de Busca e Salvamento, para encontrar duas pessoas vítimas de um naufrágio de embarcação da Armada Boliviana, no KM 1347, que fica à 27 Km acima de Forte Coimbra. A embarcação que naufragou foi um Rebocador TNR - 12 (embarcação de pequeno porte) com 27 tripulantes, dos quais uma jornalista e um Cadete da Armada Boliviana estão desparecidos.
O Comando do 6° Distrito Naval está apoiando com uma aeronave, que está realizando buscas nas margens e no rio e com o Navio Patrulha Penedo que suspendeu demandando o local com um militar da Armada Boliviana e um médico para prestar apoio. Dois mergulhadores da Marinha do Brasil também estão sendo levados pela aeronave até o local.
O Comando do 6° Distrito Naval recebeu a informação do naufrágio e pedido de apoio às 11h desta terça-feira por um oficial da Armada Boliviana.

Fonte: Correio de Corumbá
Por Adalberto Alves.

Na França, se institui o 'DIREITO À BLASFÊMIA'

Em fevereiro do ano passado, algumas ativistas do movimento feminista Femen, famosas por suas exibições internacionais desnudas, decidiram “comemorar” a renúncia do Papa Bento XVI invadindo a Catedral de Notre Dame, em Paris, com inscrições no corpo que diziam: “ Pope no more - Papa não mais” e “Pope Game Over”. Além dos transtornos causados pela invasão do templo e pelo ultraje ao sentimento religioso dos católicos presentes, as militantes teriam danificado três sinos da igreja com bastões de madeira, segundo informações das agências internacionais.

Notícias recentes reportam que as feministas foram “absolvidas por ato na Notre Dame”. A Justiça penal da França não só decidiu “inocentar nove ativistas do movimento feminista Femen”, como “condenou três vigias da catedral que haviam tentado interromper a ação das militantes a multas que vão de 300 euros a 1 mil euros (...) por violência contra as militantes”!

Não, você não leu errado. É isso mesmo. As ativistas invadiram Notre Dame e saíram… impunes. Ao contrário, os vigias “malvados”, que não deixaram que as militantes “expressassem o seu pensamento”, foram condenados pelo tribunal a pagar multas.

Mas, o absurdo não para por aí. A Justiça francesa “considerou que não havia provas suficientes de que as ativistas haviam danificado o sino” da igreja! Ou seja, não tem problema nenhum em invadir a catedral, gritar e insultar a religião católica… contanto que os sinos da igreja permaneçam intactos. Está liberado entrar em templos religiosos e fazer o escarcéu… contanto que não se danifique nenhum móvel ou objeto do local. “Se alguém jura pelo Santuário, não vale; mas se alguém jura pelo ouro do Santuário, então vale!” (Mt 23, 16), decretam os fariseus do século XXI.

Os jornalistas que falam sobre a absolvição das jovens do Femen também estão obcecados com os sinos. “No julgamento, as militantes do Femen contestaram ter danificado o sino, alegando que haviam coberto os bastões de madeira com feltro” - “O advogado dos representantes da Notre Dame, por sua vez, disse que a proteção se descolou e que as ativistas tocaram o sino com um bastão sem proteção” - “A Justiça considerou que não havia provas suficientes de que as ativistas haviam danificado o sino”. Ora, quem é que pode se preocupar com um sino, ainda que de ouro, quando o santuário está sendo profanado? “Insensatos e cegos! Que é mais importante, o ouro ou o Santuário que santifica o ouro?” (Mt 23, 17).

Mas, em uma cultura materialista, as pessoas não são capazes de enxergar nada além do que captam os seus sentidos. Veem o ouro, mas já não conseguem contemplar a beleza do santuário. O edifício da igreja já não é nada mais do que cimento e tijolos. Non est Deus (Sl 53, 1): não há Deus, nem nada sagrado e transcendente pelo qual viver.

O bárbaro da modernidade já não é capaz de elevar-se… esforça-se por esquecer que seus antepassados faziam o sinal da cruz ao passar em frente a uma capela; trabalhavam duro para conseguir o pão de cada dia para os seus filhos; e iam à Missa todos os domingos, pois tinham consciência de que, se o Senhor não construísse as suas casas e cuidassem de suas cidades, em vão trabalhariam os construtores e vigiariam as sentinelas (cf. Sl 126, 1). Então, para não mais lembrar que a Europa um dia foi cristã, eles, com uma impiedade animalesca, precisam pôr abaixo tudo o que lhes lembra este passado glorioso, quando os homens, justamente por adorarem a Deus, eram homens de verdade, de corpo e de alma.

Inna Schevchenko, uma das fundadoras do Femen, comemorou a sentença da Corte francesa. “É um bom exemplo para os outros países. Isso nos encoraja a continuarmos com nossa ação. Temos orgulho de saber que a blasfêmia é um direito e que não seremos condenadas por isso”, afirmou.

O tempora, o mores! Para esta triste época, em que a impunidade é encorajada, o ateísmo é acolhido como “religião oficial” do Estado e a blasfêmia não só é praticada, como transformada em “direito”, não resta senão suplicar a Cristo que suscite nos corações dos cristãos o amor a Deus e o empenho de, mais uma vez, salvar o Ocidente da barbárie.

Por Adalberto Alves - Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Lewandowski assume presidência interina enquanto Dilma está nos EUA

A presidente Dilma Rousseff está a caminho dos estados unidos para participar, na terça-feira (23), da Cúpula do Clima das Nações Unidas. Na quarta-feira (24), Dilma discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandovski, assumiu interinamente a presidência da República.
Quarto na linha sucessória, Lewandovski teve de assumir a chefia do Executivo porque o vice-presidente, Michel Temer, também está fora do Brasil.
Os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, se licenciaram dos cargos, alegando motivos pessoais.

Moscou realiza maior exercício militar desde a antiga URSS



A Rússia organizou nesta terça-feira (23) no extremo-oriente do país o maior exercício militar das suas Forças Armadas desde os tempos da extinta União Soviética.
Chamada de "Vostok 2014", a operação mobilizou 100 mil combatentes, mais de 1,5 mil carros armados, 120 caças, 5 mil veículos bélicos e 70 navios de guerra. Segundo a emissora "Russia Today", durante as atividades os soldados treinaram como responder a ações aéreas, evitar o desembarque de tropas inimigas e atacar um porta-aviões.
O exercício aconteceu em meio às tensões no leste da Ucrânia por às sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia contra a economia da Rússia.
Não por acaso, nesta quarta-feira (24) a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vai realizar o treinamento militar "Anakonda 2014" no norte da Polônia, área que faz fronteira com o exclave russo de Kaliningrado. Agência ANSA
                            

Na ONU, Dilma critica bombardeio dos EUA ao Estado Islâmico

Em encontro com representantes de mais de 120 países na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York, nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff (PT) condenou o bombardeio norte-americano contra o estado Islâmico na Síria e Iraque. “Eu lamento profundamente isso. O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU”, disse.
Segundo ela, agressões sem sustentação aparentemente podem fornecer ganhos imediatos, mas depois causam enormes prejuízos e turbulências. “E o caso do Iraque, está provado lá, na Líbia, a consequência da Líbia no Sael. Eu acredito na mesma coisa na Faixa de Gaza. Nós repudiamos sempre o morticínio e a agressão dos dois lados, e não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas as agressões”, completou.
Dilma aproveitou a questão para mais uma vez defender a expansão do Conselho de Segurança da ONU, um antigo pleito brasileiro. “Ele tem que ter mais representatividade para impedir essa paralisia do conselho diante do aumento dos conflitos em todas as regiões do mundo”, declarou. Ela afirmou ainda que falará sobre o tema em seu discurso na abertura da Assembleia Geral e defenderá a posição do Brasil.
Fundo Soberano do Brasil
A presidente defendeu o saque de R$3.5 bilhões do Fundo Soberano do Brasil, dizendo-se estarrecida com os questionamentos em torno da questão e afirmando que foi criado justamente como reserva para momentos em que a economia desacelera.
“Nas vagas gordas você tem dinheiro. Agora, nas vacas magras, você tem menos dinheiro. Um fundo soberano, portanto, nós fizemos em 2008 porque tivemos toda uma arrecadação e desempenho melhor. Aquele recurso foi colocado num fundo soberano. Pra ser usado quando? Quando o país precisasse [...] É estarrecedor que questionem a utilização do fundo soberano quando o país cresce menos do que quando ele foi formado. Ele foi feito para isso”, disse.
Meio ambiente
Dilma também falou a jornalistas no saguão do hotel onde está hospedada, em Manhattan, após discursar na Cúpula da Clima na ONU.  De início dominada pela questão ambiental, a entrevista passou ao campo político com as declarações sobre o fundo soberano e os conflitos no Oriente Médio. Dilma demonstrou e expressou cansaço, pois chegou ao hotel por volta de 5h30 da manhã e repousou apenas três horas antes de participar da cúpula.
Para uma plateia reduzida no plenário da ONU, após o discurso do presidente da Bolívia, Evo Morales, e do sultão do Brunei, Hassanal Bolkiah, Dilma enumerou as vitórias brasileiras no campo ambiental, como a redução de 79% no desmatamento da Amazônia na última década, corte anual de 650 milhões de toneladas nas emissões de dióxido de carbono e melhoria da produtividade agrícola sem ampliar a área cultivada. “O Brasil, portanto, não anuncia promessas. Mostra resultados," afirmou no discurso.
Contudo, a presidente questionou as críticas ao uso crescente de transgênicos na agricultura nos últimos anos. “Muito disso é lenda”, criticou sobre os temores em torno da tecnologia, ressalvando ainda que é preciso cautela na sua adoção.
Perguntada se fez mais que a candidata do PSB, Marina Silva, para proteger o meio ambiente, Dilma disse que “em termos absolutos, sem dúvida que sim. Mas ela estava em uma trajetória, eu estou em outra", finalizou.

Russia convida o Brasil para participar de exercicios militares

O Brasil foi convidado para um exercício na Russia organizado por militares russos que testa a capacidade de pilotos de caças e de helicópteros de guerra de abater alvos e destruí-los. A informação é da agência oficial do Kremlin, o RIA Novosti.
A notícia foi divulgada no momento em que o Ocidente adota o pacote mais amplo de sanções contra a Russia desde o fim da Guerra Fria para pressionar o líder russo, Vladimir Putin, a deixar de interferir na Ucrânia.
 Segundo a RIA Novosti, na edição de 2015, o torneio será ampliado e terá a participação do Brasil. A confirmação foi feita pelo adido militar brasileiro na Rússia, Marco Antonio de Freitas Coutinho. “Recebemos um convite que enviamos ao Brasil para ser examinado”, disse o militar.




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Ucrânia está recebendo ajuda militar de alta tecnologia

O Subchefe da Administração Presidencial da Ucrânia, Valeri Chaly, admitiu que as forças armadas do país estão recebendo do Ocidente equipamentos de alta tecnologia com capacidade para interferir em estações de radar e em sistemas de telecomunicações. A informação foi divulgada por ele em entrevista à emissora ucraniana de televisão ICTV.
Chaly não informou que países estão fornecendo estes equipamentos para a Ucrânia, porém a emissora lembrou que, na semana passada, o Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, visitou os Estados Unidos, e solicitou ao colega Barack Obama mais armas e equipamentos militares. Depois da visita, o Senado norte-americano aprovou a concessão para de ajuda militar no valor de US$ 350 milhões para o país eslavo em 2015, além do status de “aliado especial fora da


EUA prevêem que ebola atinja 1,4 milhão até janeiro

As previsões sobre a epidemia do ebola na África não param de piorar. Nesta terça-feira (23), os Estados Unidos e a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgaram prognósticos pessimistas sobre a doença, caso não haja reforço no controle do ebola.   

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, entidade de saúde pública do governo norte-americano, o número de contaminados pelo vírus do ebola poderá atingir 1,4 milhão de pessoas até o início de 2015. A informação foi divulgada horas depois da publicação de estudo da OMS, que prevê 20 mil pessoas contaminadas pelo vírus ebola até novembro, caso o combate contra a epidemia que já matou mais de 2.800 pessoas no oeste africano não seja reforçada.   

A informação foi divulgada nesta terça-feira (23), na publicação do New England Journal of Medicin.   

"Se não ocorrer uma mudança nas medidas de controle da epidemia", até novembro serão contados 9.939 casos na Libéria, 5.925 casos na Guiné e 5.063 casos na Serra Leoa, dizem os especialistas. (ANSA)
Fonte: ANSA.

NDCC Almirante Saboia (G-25)

O NDCC Almirante Saboia (G-25) é um navio de desembarque de carros de combate (NDCC) da Marinha do Brasil Henrique Saboia
. Seu nome é uma homenagem ao Ministro da Marinha, no período de 15 de março de 1985 a 15 de março de 1990,
Foi incorporado à Royal Navy com o nome de RFA Sir Bedivere em 18 de maio de 1967 e desincorporado em 18 de fevereiro de 2008, participando da Guerra das Malvinas e da Guerra do Golfo.
Foi incorporado a Marinha do Brasil em 21 de maio de 2009, na cidade de Falmouth - Inglaterra.


Foi nomeado como primeiro Comandante o CMG OSCAR MOREIRA DA SILVA FILHO.
  • Chefe de Intendência CC (IM) SAMUEL NOGUEIRA;
  • Chefe de Máquinas CC MARCOS ALVES;
  • Chefe de Operações CC GUSTAVO SANT´ANNA; E
  • Chefe de Armamento CC WAGNER GOULART.
Em 6 de agosto, pela Ordem do Dia N.º4/2009, em cumprimento a Portaria nº260/MB de 24/07/2009, teve a sua subordinação transferida da Diretoria-Geral de Material da Marinha (DGMM) para o Comando de Operações Navais (ComOpNav) e para o Comando do 1º Esquadrão de Apoio. O navio é empregado no transporte de tropa e carga em Operações Anfíbias, Ribeirinhas e de Apoio Logístico Móvel e por ocasião dessas operações, pode executar transbordos de pessoal; Movimento Navio-Terra (MNT), por superfície ou helitransportado; abicagens; Operações Aéreas; bem como lançamentos e recolhimentos de Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf)

Defesa antiaérea israelense abate MiG-21 sírio

Israel abateu um avião sírio que entrou no espaço aéreo do país, informam os militares.
“Este avião sírio parece ser um MigG-21”, lê-se num comunicado.
A nave foi abatida com o sistema de defesa antiaérea Patriot. Informação também que os restos do aparelho caíram em território sírio.
Fonte: Rádio Voz da Rússia.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O papel estratégico dos cabos nas operações de pacificação

Em um mundo permeado pela tecnologia e velocidade na circulação das notícias, transformar a educação e o desenvolvimento da liderança dos cabos é de vital importância devido ao alto grau de complexidade do cenário em questão.
O ambiente em que opera a Força de Pacificação do Exército segue a grande tendência dos conflitos do Século XXI, o da assimetria entre as forças oponentes, e o contexto das operações é marcado pelas seguintes características:
• A Força de Pacificação, regularmente constituída, tem como forças adversas o crime organizado e as milícias que atuam na área;
• Os limites de atuação da tropa são definidos pela opinião pública e regras de engajamento rígidas;
• A velocidade da informação é enorme com disseminação de notícias em escala internacional;
• Dificuldade de processar o enorme volume de dados produzido;
• Necessidade de controle de danos (sobre civis e meio ambiente) durante e após as operações;
• Convivência com outros atores do estado;
• Campo de batalha não linear;
• Necessidade de controle de acidentes capitais topotáticos e do terreno humano (lideranças);
• Atuações de ONGs;
• Intenso questionamento de organismos de defesa dos direitos humanos;
• Grandes restrições legais;
• População segmentada (hostil, neutra e favorável);
• Níveis variáveis de intensidade das hostilidades;
• Onipresença na mídia e emprego de modernas tecnologias.
A principal instituição do crime organizado do Brasil é o Comando Vermelho, que também é o segmento dominante na região. Sua conexão com as Forças Armadas Revolucionárias Colombianas (FARC) e postura agressiva face aos órgãos de Segurança Pública do Estado motivaram a famosa invasão e ocupação dos complexos de favelas pelas Polícias e Forças Armadas. Atuando totalmente descaracterizados, impuseram seu domínio sobre a população, valendo-se de justiçamentos de oponentes, resultando em clima de terror ao longo de três décadas de abandono pelo Estado.
As Milícias, formadas prioritariamente por policiais, bombeiros militares e agentes penitenciários, controlam uma pequena área dos complexos. Normalmente estabelecem taxas compulsórias de serviços de segurança, transporte alternativo, distribuição de gás de cozinha e TV a cabo clandestina.
Os remanescentes do crime organizado que permanecem na região são normalmente marginais que não possuem registro oficial de participação em ocorrências policiais e, embora alguns sejam identificados, são protegidos pela situação de normalidade e estado democrático de direito. Valem-se dessa situação para prosseguir disseminando ameaças, promover justiça e recrutar outros marginais.
Apesar dos vultosos investimentos realizados na construção dos teleféricos e áreas de lazer, os complexos de favelas do Alemão e da Penha ainda apresentam um enorme potencial de instabilidade devido às péssimas condições sanitárias da região, à ausência prolongada do Estado, ao contexto político e à possibilidade de interferência de líderes religiosos locais, políticos, crime organizado e imprensa. Muito falta ao Estado fazer para que aquela região possa chegar aos padrões mínimos de qualidade de vida.

Nas últimas décadas, tem sido realizado um esforço significativo na política externa do Brasil, visando ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Nesse contexto, há mais de uma década o Brasil tem participado ativamente de inúmeras missões de Paz com destaque para as do Timor Leste, de Moçambique, Angola e principalmente para o Haiti.
Devido a diversas greves dos vários segmentos policiais brasileiros (Civil, Federal, Rodoviária Federal e Militar) nas últimas décadas, o mais alto escalão do Poder Executivo já percebeu que não pode comprometer a reputação do país e o sucesso de operações desse vulto, sendo ameaçado e chantageado por greves.
Por esse motivo, existe uma forte tendência que assistamos novas edições de Forças de Pacificação do Corpo de Fuzileiros Navais na ocupação de outras comunidades e que o controle e organização da segurança dos eventos seja realizado pelas FFAA. Dessa forma, será cada vez mais importante a qualidade dos cabos comandantes de escalão em todos níveis, mas permanecendo em nível crítico a formação e preparação dos líderes dos pequenos escalões.

O uso de operações psicológicas pelo crime organizado.

 Mesmo não possuindo poder de combate para enfrentar o Exército durante a pacificação dos complexos de favelas do Alemão e da Penha, os integrantes do crime organizado  prosseguiram promovendo ações hostis, principalmente no campo das operações psicológicas, durante toda a ocupação.
As técnicas, táticas e procedimentos de guerra irregular usados atualmente pelo crime organizado no Brasil foram assimilados pelos revolucionários comunistas na década de 1 960 em Cuba, na China, na Albânia e outros países da Cortina de Ferro.
Posteriormente, o guerrilheiro brasileiro Carlos Marighela os sintetizou escrevendo o Mini Manual do Guerrilheiro Urbano (1 969), conhecido e usado pelas principais organizações terroristas e criminosas do mundo hoje em dia. Quando colocaram integrantes da luta armada e criminosos comuns no Presídio da I lha Grande nas mesmas celas, no início da década de 1 970, estes ensinamentos foram difundidos.
Da simbiose entre criminosos polí ticos e os comuns, nasceu o Comando Vermelho, primeira facção de crime organizado do Brasi l, hoje possuindo conexões internacionais com vários segmentos do narcoterrorismo transnacional, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Durante a paci ficação de algumas favelas no Rio de Janeiro, puderam-se observar ações psicológicas direcionadas aos diversos públicos-alvo do cenário: as tropas do Exérci to, os próprios criminosos, a população local das comunidades e a opinião pública em geral. Da mesma forma, foram desenvolvidas as chamadas propagandas branca, cinza e negra ao  longo da operação.
As pichações em muros e paredes, anteriores à pacificação, foram anuladas pela ação da tropa logo no início. No entanto, novas gravações e pinturas enaltecendo a facção criminosa e as iniciais de seus principais líderes foram realizadas em outros lugares, com siglas referentes ao Comando Vermelho. Também foram grafitados desenhos e textos ironizando a ação do Exército. Normalmente ocorriam nos intervalos de ronda das patrulhas.

Em situações de maior tensão, aproveitando-se de tumultos, surgiam rapidamente faixas e cartazes já preparados previamente, dando a impressão de que as turbas teriam sido agrupadas para aumentar o efeito e a visibilidade dos materiais. Também acompanhavam as faixas panfletos normalmente bem escritos, manipulando e distorcendo os fatos, procurando desacreditar a Força de Pacificação.
O Comando Vermelho filmou e filma suas atuações por ocasião dos embates e depois edita os vídeos, mostrando as forças legalistas sendo alvejadas em associação com imagens depreciativas da polícia ou das Forças Armadas e insatisfações da população com a exclusão social das favelas.
Esses vídeos são acompanhados de legendas e músicas que fazem apologia ao crime organizado. Depois de prontos, eles são postados no YouTube e outros sites da internet, usando inclusive redes sociais.
Os criminosos também se valem da difusão de boatos ameaçando a tropa e seus colaboradores através da comunidade ou simulando conversas no rádio (sabendo que estão sendo moni torados).
Outra forma de evidenciar força ou associação ao terror é a própria embalagem das drogas. Além de identificarem explicitamente sua proveniência, procuram usar slogans como “Rebeldes da Líbia”, “Esquina da Somália”, “Respeita o crime”, “Lança Míssil”. Sempre vêm acompanhados das iniciais CVRL (Comando Vermelho Rogério Lengruber, fundador do grupo) e alguma imagem de um traficante ou de uma arma. A manutenção da lei do silêncio na comunidade é realizada através do terror. Os traficantes que possuem registro de atividades criminosas na polícia abandonaram a área, entretanto os “ficha-limpa” permaneceram na comunidade, promovendo atividades ilícitas de pequeno volume, direcionadas principalmente ao consumo interno. Os colaboradores das Forças Armadas tinham que ser mui to discretos sob o risco de serem “justiçados” pelos criminosos.
Existem vários estúdios rudimentares que produzem músicas de péssima qualidade e com linguagem extremamente chula visando a apologia ao sexo explícito, ao crime organizado e depreciando a polícia ou o Exército. Essas músicas são mui to populares no interior das favelas e são usadas para promover a degradação moral da comunidade, edificar os criminosos e provocar as forças legalistas. Embora sejam constantemente reprimidas, mui tas vezes fica difícil identificar em tempo a origem do som dentro do labirinto de becos e vielas de uma favela com 1 6 km de perímetro e 400 mi l habitantes.


Em algumas ocasiões, durante a madrugada, foram preparados gatilhos de tempo em artefatos caseiros para incendiar veículos estacionados na rua, mas foram neutralizados antes de serem detonados. Em outras ocasiões, foram preparadas barricadas com a finalidade de impedir ou dificultar o trânsito das viaturas. Essas ações normalmente eram mui to bem articuladas, pois contavam com a participação de várias pessoas. Alguns olheiros (vigias), distribuídos nos arredores, moni toravam a movimentação da tropa, usando celulares para falar ou enviar mensagens de texto, ou mesmo rádios tipo talkbout.
Tendo em vista que existe uma quantidade significativa de pessoas que vivem e se beneficiam do tráfico de drogas (vigilantes, vendedores, seguranças, embaladores/preparadores,  transportadores, dentre outros), estas eram usadas sistematicamente para provocar arruaças e desgaste na tropa, ao promover brigas, desobediência e resistência ao acatamento de ordens.
Normalmente, mulheres, gestantes, idosos e crianças simpatizantes do tráfico formavam uma barreira protegendo os marginais contra a tropa por meio de escândalos, agredindo com palavras ou arremessando objetos de toda ordem. Essa situação costumava ser extremamente delicada, até mesmo para o uso de tecnologias não letais (spray de pimenta, munição de borracha, entre outras), pois quase sempre havia elementos preparados para filmar as ações da tropa e explorar as imagens na mídia. Em várias oportunidades, parecia que os jornalistas já estariam por perto, alertados de que haveria algum enfrentamento e, após a chegada deles, as turbas eram formadas e as hostilidades iniciavam.
Do acima descri to, pode-se perceber que os integrantes do Comando Vermelho dominam várias técnicas de emprego de Operações Psicológicas, direcionando-as aos diversos públicos-alvo integrantes do Teatro de Operações e sabendo usar redes sociais, internet, edição de vídeos, gravações de músicas, ou atividades mais rudimentares como grafitar paredes ou espalhar o terror com boatos e ameaças.
A maior dificuldade em realizar uma repressão mais eficaz a essas ações das forças adversas foi a falta de liberdade legal da tropa, conforme as regras de engajamento. É importante salientar que o Exército foi empregado numa situação de normalidade constitucional. Isso significa que todos os moradores das comunidades (por mais violência e i lícitos que houvesse) estariam em pleno gozo de seus direi tos e garantias individuais. A tropa não possuía, portanto, autorização para entrar nas casas/barracos, recolher veículos sem documentação (missão da polícia), ou realizar outras ações. Os mi li tares deveriam agir como se estivessem em um bairro de classe A, por exemplo.
A decisão da forma de emprego foi tomada no plano político e causou um enorme desgaste à Força de Pacificação em todos os níveis hierárquicos; entretanto, mais uma vez, os militares brasileiros souberam se adaptar a essas condicionantes, anularam as ações e concluíram a missão com sucesso histórico sem precedentes, entregando as comunidades às autoridades do estado do Rio de Janeiro, com índices de segurança inéditos naquela região.
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