Hinos

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Embraer quer elevar exportações com redução do programa militar


3.fev.2015 - O protótipo do KC-390, da Embraer, maior avião fabricado no Brasil, fez seu primeiro voo, em Gavião Peixoto (SP). O avião decolou pela manhã da fábrica da Embraer na cidade do interior paulista, com dois pilotos de teste e dois engenheiros da empresa a bordo. O KC-390 é capaz de carregar 26 toneladas de carga a uma velocidade de 870 quilômetros por hora.
Christiana Sciaudone / Bloomberg

A Embraer SA, maior fabricante de equipamentos de defesa do Brasil, está buscando elevar as exportações no segmento em um momento em que o governo federal negocia a redução do escopo de seu projeto de modernização de aeronaves militares.
"O setor de defesa sempre estará alinhado com o governo, mas o meu desafio é aumentar as exportações", disse Jackson Schneider, presidente da Embraer Defesa, em entrevista, em Nova York. "Preciso reduzir minha dependência em relação ao Brasil e ampliar as exportações elevando o número de produtos oferecidos, que é o que estamos fazendo".
A Embraer está enfrentando as medidas de austeridade adotadas pelo governo para combater a aceleração da inflação e a estagnação econômica. O governo brasileiro devia R$ 850 milhões (US$ 279 milhões) à Embraer até 30 de abril, e as duas partes estão negociando os pagamentos. O governo brasileiro tem retido pagamentos a setores que vão do transporte à educação como forma de equacionar as contas públicas e preservar o grau de investimento.
A Embraer tem 10 campanhas de vendas ativas fora do Brasil pelo avião Super Tucano, disse Schneider. Pelo menos um pedido pelos turboélices deve ser anunciado neste ano, disse ele. Na nova categoria de produto, a Embraer está trabalhando com a Saab AB para construir caças Gripen de dois assentos no Brasil para vender no exterior.
A Embraer está desenvolvendo aviões de transporte militar KC-390. O governo brasileiro dá suporte à iniciativa e encomendou 28 unidades. Os pagamentos estão atrasados desde o ano passado. A Embraer também tem contrato com governo brasileiro para o fornecimento de satélites e para a vigilância de fronteiras. Cerca de metade da receita da divisão de defesa da Embraer é gerada pelo Brasil, disse Schneider.
Como parte das negociações de pagamento com a Embraer, o governo deverá reduzir um programa de modernização das aeronaves existentes e retornar aos pagamentos regulares destinados a programas estratégicos como o KC-390, disse Schneider.

Nota DefesaNet

As declarações de Jackson Schneider à Agência Bloomberg são uma repetição da entrevista exclusiva concedida à DefesaNet durante a LAAD2015.

Jackson Schneider (EDS) – Nascemos, Somos e Permaneceremos uma empresa de Defesa Link

Fonte: http://www.defesanet.com.br

Raúl Castro se diz preocupado com atividade "ilegal" em missão dos EUA em Cuba


Daniel Trotta

O presidente cubano, Raúl Castro, disse nesta terça-feira que se preocupa com o treinamento "ilegal" para dissidentes na missão diplomática dos Estados Unidos em Havana, uma questão abordada com o presidente dos EUA, Barack Obama, nas conversas sobre a restauração dos laços diplomáticos.
Cuba e Estados Unidos estão trabalhando para restaurar as relações diplomáticas, que foram rompidas em 1961, mas várias diferenças ainda precisam ser resolvidas, incluindo um pedido dos EUA pela liberdade de movimentação de seus diplomatas em Cuba.
Raúl conversou com Obama no mês passado em uma cúpula continental no Panamá, no primeiro encontro entre os líderes dos dois países em quase 60 anos.
"O que eu disse a eles (EUA), concretamente ao presidente, o que mais me preocupa é que eles continuam fazendo coisas ilegais... por exemplo, graduando jornalistas independentes", disse Raúl a repórteres no aeroporto internacional de Havana na cerimônia de despedida do presidente francês, François Hollande, após visita oficial.
"Eles dão não sei quantas aulas para eles, por telas, em teleconferência dos Estados Unidos. Não sei se eles entregam um diploma e, é claro, eles fazem o pagamento mensal correspondente", acrescentou Raúl.
As embaixadas existentes atualmente em Havana e Washington foram rebaixadas para seções de interesse e serão novamente certificadas como embaixadas, quando os laços diplomáticos forem restabelecidos.
Fonte: http://www.defesanet.com.br

GUERRA HÍBRIDA – Breve Ensaio.


Criméia, Março 2014. Pretensos rebeldes, mas pelo armamento e fardamento acredita-se que sejam forças militares russas operando. Uma característica da Guerra Híbrida; Quem afinal está Lutando?

A possibilidade do conflito contínuo com combates pouco definidos no tempo e no espaço, disputado em diferentes níveis por um conjunto de forças nacionais e subnacionais indica que é provável que... a guerra... passe de uma divisão nítida a categorias indistintas.
                                                               Michael Evans. From Kadesh to Kandahar
Naval War College Review, summer, 2003
.
                                     Frederico Aranha
Advogado e Historiador 

aranha.frederico@gmail.com

Roger Trinquier, Coronel do Exército Francês (originalmente um Colonial – Infantaria da Marinha Francesa) foi um notável operador de guerra irregular. Em 1953, o Major Trinquier era o responsável por todas as operações atrás das linhas inimigas na Indochina. Comandava mais de 20.000 nativos e regulares franceses do GMI (Groupement Mixte d’Intervention), engajados em guerra sem quartel às forças comunistas num teatro de operações de milhares de quilômetros quadrados de território inimigo.

Após o desastre de Dien Bien Phu, a Convenção de Genebra selou o fim da formidável operação.  Proibia à França suprir as forças partisan que permaneciam de qualquer modo lutando contra as forças comunistas no norte.

No relatório final, Trinquier, amargurado, lamenta a sorte da sua gente: A total supressão do apoio logístico ... resultará na progressiva liquidação dos nossos elementos (infiltrados). Não há a menor esperança dos líderes do nosso maquis escaparem da “clemência” do Presidente Ho Chi Minh. Após uma estada na França no Centro de Paraquedismo do Exército é promovido a Tenente Coronel e transferido para a 10ª Divisão de Paraquedistas, na Argélia, assumindo a área de inteligência da unidade.

O alto comando francês ordenou à Divisão que ocupasse Argel com a missão de limpar a cidade dos terroristas que infernizavam a vida dos cidadãos e desestabilizavam a autoridade, praticando atentados com bombas, assassinatos seletivos, sequestros e extorsão. Trinquier planeja, organiza e opera o desmantelamento de toda a estrutura da FLN (Front Nationale de Libération) na cidade, mediante o emprego (também) de métodos não convencionais de investigação e operação policial (entre eles tortura e ações de caça e extermínio).

Essa operação ficou plasmada em relatórios, estudos acadêmicos e militares, livros e filmes como A Batalha de Argel. Apesar do amplo sucesso da ofensiva, erradicando o problema, o destino da Argélia já estava traçado. De Gaulle apenas bateu o martelo da independência da colônia.  Com base na sua intensa experiência de guerra irregular, identificou uma dicotomia entre a guerra praticada até a IIª GM, a que chamou de guerre traditionale, e a surgida posteriormente – guerra subversiva ou guerra revolucionária – a que denominou guerre moderne.

Explica: (...) Difere (esta) fundamentalmente da guerra do passado, pois a vitória não resulta do choque de dois exércitos no campo de batalha. Essa confrontação, que em tempos passados ocasionava a aniquilação do exército inimigo em uma ou mais batalhas, não mais subsiste. A guerra é agora um sistema articulado de ações – política, econômica, psicológica, militar – que visa a derrubada da autoridade estabelecida no país e sua substituição por outro regime. Conhecia como ninguém a doutrina revolucionária de Mao Tse Tung, pois não só lutara contra os adeptos dela como até a adotara no comando de forças irregulares. Pode-se dizer que praticou embrionariamente a chamada Guerra Híbrida.
       
Outro inovador, o teórico militar israelense Martin van Creveld prognosticou nos idos de 1980 que o conflito convencional entre forças regulares de Nações-Estado declinaria em freqüência ao passo que conflitos de baixa intensidade, levados a cabo por guerrilhas, milícias religiosas, grupos terroristas e pelo crime organizado cresceriam de forma exponencial no mundo em desenvolvimento.

Suas previsões materializaram-se nas últimas décadas, resultando num desafio direto à ortodoxia dos sistemas militares ocidentais fundados no pensamento de Clausewitz. Saliente-se que o mestre prussiano passou ao largo das Guerras Medievais ao formular sua doutrina. Considerou que foram conflitos de Não-Estados caracterizados pela participação de exércitos de senhores da guerra, de facções religiosas, mercenários e de bandos de criminosos, ausentes, portanto, o Estado e exércitos nacionais. Na visão ortodoxa de Clausewitz o exame dessas guerras não tinha lugar reservado nas grandes questões que sobressaltavam e afligiam estadistas e estrategistas na era pós-Napoleão Bonaparte, período conturbado de transição da história política e militar universal. De fato, a Idade Média presenciou, levando em conta os degraus históricos que os separam, conflitos manifestamente assemelhados aos do cotidiano de hoje em dia.
           
São incontáveis as interpretações de especialistas buscando caracterizar a cognominada Guerra Híbrida: Nathan Freier do CSIS (Center for Strategic and International Studies), supostamente criador do termo, resume a Guerra Híbrida em quatros ameaças:

(1) tradicional ou convencional;
(2) irregular;
(3) terrorismo catastrófico e,
(4) caos.– proporcionando campo aos ativistas para explorar a melhor tecnologia visando contra atacar a superioridade militar.

O Tenente Coronel David Kilcullen (Australian Army, Ret.), conselheiro do Departamento de Defesa Americano e assessor do Gen. David Petraus, antigo Comandante Supremo no Iraque e no Afeganistão, classifica “Guerra Híbrida” como a melhor definição para os conflitos modernos, abrangendo uma combinação de guerra irregular, terrorismo e crime organizado para alcançar objetivos políticos.

Amanda Paul, jornalista investigativa turca de nomeada, afirma que a operação de ocupação e anexação da Criméia é o mais recente exemplo de Guerra Híbrida: (...) Começou com a presença em Fevereiro de 2014 dos ‘little green men’ na península, homens fortemente armados sem insígnia e identificação. Espraiaram-se e tomaram pontos chave da infraestrutura, pavimentando o caminho para a separação da Criméia. Na ocasião, Putin, questionado, insistiu que se tratava de ‘forças de autodefesa locais’. Mais tarde, após a anexação, admitiu que tropas russas estavam envolvidas na operação. A expressão little green men é um eufemismo de active intelligence empregada pelos soviéticos para abertamente cognominar grupo de irregulares (na verdade regulares) comandados e patrocinados secretamente pelo Estado.

O primeiro registro do termo se encontra em memorando de Stalin a Molotov datado de 07 de outubro de 1929, se referindo aos grupos armados de tropas soviéticas sem identificação infiltrados na Manchúria para combater e eliminar as milícias dos Senhores de Guerra chineses ao longo do eixo da Estrada de Ferro Chinesa do Leste, que a União Soviética por fim passou a controlar (Letters Stalin Molotov. 1925 - 1936. Collection of Documents. M., "Young Russia", 1995, str.167-168).

Ao examinarmos essas e outras definições e evidências, verificamos que todas têm em comum a mesma raiz: o conflito descentralizado, disperso (mas capaz de se concentrar rapidamente), caótico e, aparentemente, sem um objetivo estratégico convencional. Na verdade, a Guerra Híbrida não pode ser entendida e explicada à luz dos pensamentos político e militar ortodoxos.           

O país mais sensível às profundas alterações da estratégia conservadora é os EEUU. De acordo com o manual National Defense Strategy, melhorar a capacidade das forças armadas dos Estados Unidos em guerra irregular é a prioridade máxima do departamento de Defesa. Em artigo na Foreign Affairs, o antigo Secretário de Defesa americanoRobert Gates declarou enfaticamente que era hora de fomentar algum pensamento não convencional no Pentágono. 
      
Mas, afinal, o que é a Guerra Híbrida? Pode-se cogitar de um conflito no qual os atores, Estado ou Não-Estado, exploram todos os modos de guerra simultaneamente, empregando armas convencionais avançadas, táticas irregulares, tecnologias agressivas, terrorismo e criminalidade visando desestabilizar a ordem vigente.

Essas atividades multimodais podem se realizar por meio de unidades operacionais separadas embora capazes de serem dirigidas e coordenadas de forma operacional e tática no âmbito da batalha principal, de forma a obter efeitos sinergéticos na dimensão física e dimensão psicológica do conflito. Sem embargo, o Coronel Frank G. Hoffman (USMC, Ret.), formulador da teoria da Guerra Híbrida, admite que a guerra híbrida não significa a derrota ou substituição da guerra antiga ou guerra convencional pela nova. Ainda assim, representa um fator embaraçoso para o planejamento da defesa no século 21.

Enfatiza que ocombate futuro premiará as forças versáteis, ágeis, adaptáveis e de mente expedicionária. Se refere, sem dúvida a tropas de elite, forças especiais e congêneres, unidades vistas com reserva por militares conservadores, o grosso dos altos comandos no mundo ocidental. A guerra ainda significa aplicar a força cinética, não importa o apelido que se lhe dê e o meio que se emprega.
       
A mais recente doutrina naval estadunidense reflete a visão de futuro do comando do Corpo de Fuzileiros Navais, do Chefe das Operações Navais e do comandante da Guarda Costeira a respeito: Os conflitos se caracterizam cada vez mais por uma mescla híbrida de táticas tradicionais e irregulares, planejamento e execução descentralizados e agentes que são Não-Estado e que utilizam tecnologias simples e as sofisticadas de forma inédita.

A Guerra Híbrida pode ser uma variação moderna do que se chamou guerra composta – começa com uma força regular e aumenta sua capacidade operacional agregando atividades irregulares ou vice-versa. Na Guerra da Península Ibérica Wellington expulsou os franceses da Espanha conduzindo uma luta convencional contra os marechais de Napoleão enquanto empregava as guerrilhas espanholas em ataques à retaguarda francesa. O Marechal de Campo Allenby operou de igual forma na Palestina contra os turcos na Grande Guerra, lançando um amplo assalto frontal de armas combinadas ao mesmo tempo em que irregulares beduínos e árabes, sob o comando de Lawrence da Arábia, infiltravam-se nas linhas interiores turcas, interrompendo comunicações e linhas de abastecimento e destruindo a infraestrutura.
      
Mao Tse Thung foi o primeiro a entender a alternância entre técnicas de guerra regular e as de guerra irregular. O líder chinês deduziu a teoria original da guerra revolucionária como o emprego de um misto de técnicas de guerra. Estabeleceu que a guerra revolucionária é, antes de mais nada, política, não militar, e que a primeira fase do conflito sempre envolve técnicas de guerra irregular. Não obstante, a vitória só será alcançada por meio do combate regular com forças convencionais. Destarte, sem cunhar o termo, o conceito da Guerra Híbrida nascia. Ho Cho Min empregou-a com sucesso contra japoneses, franceses, vietnamitas do sul e norte-americanos.
       
O plano operacional da Guerra Híbrida de que tratamos, inicia com a guerra irregular – as forças irregulares aumentam sua capacidade com armas convencionais. O termo em si captura a essência do problema ao definir sua organização e meios. Como já se viu neste século, essa situação cria um novo nível de ferocidade, combinando o fanatismo da guerra irregular com a capacidade militar convencional. Um bom exemplo é o Hezbolah na sua luta contra o Estado de Israel, acionando forças regulares as quais acresce grupos irregulares aptos a operar armas sofisticadas e atuando de forma independente com comando descentralizado.

Cenário Operacional Típico da Guerra Híbrida. Iraque 2015.


 
Milicianos do Hezbolah em jipes Safir iranianos equipados   com lança-foguetes, deslocando-se para Tikrit



 
Lança-foguetes iraniano de 122 mm; a viatura é um Humwee americano cedido ao Hezbolah pelo Iraque.

Pode ocorrer também quando uma Nação-Estado converte suas formações regulares em combatentes irregulares como fez Saddam com seus fedayens em 2003. Exemplo marcante é o das forças regulares chechenas do antigo Exército Soviético transformadas em facções irregulares independentes, agindo em pequenas unidades e impondo derrotas contundentes ao Exército Russo.
       
Ron Tira, do Jaffa Center de Israel, observa que os atores híbridos são geralmente imunes à aplicação da força convencional, como o fazem os EEUU e Israel: empregar o conceito Schock and Awe e o método operacional de resultados contra uma organização guerrilheira do tipo Hezbolah, usando força alheia às circunstâncias, aos fatos e à natureza da guerra, é como tentar quebrar os ossos de uma ameba.
       
É, talvez, a assimetria moral o maior diferencial no campo de operações da Guerra Híbrida. Insurgentes taliban, iraquianos e soldados do Hezbolah, entre tantos outros irregulares, lutam, de um modo geral, por sua terra, sua religião e sua família, e mostram uma determinação de assumir ações de risco e morrer, o que tem alta significação tática.
       
O que parece perdido neste e em outros debates em que há empenho constante para reinventar princípios e teorias de guerra é o fato de ambos terem permanecido constantes, embora com nuances resultantes do desenvolvimento tecnológico, da ordem e desordem econômica e política, das ideologias e da alteração do quadro de poder mundial.
       
O criador e formulador da Teoria da Guerra de Quarta Geração, uma das variantes que pretende conceituar os conflitos contemporâneos, Coronel Thomas X. Hammes (USMC, Ret.), após o 11 de Setembro ponderou a respeito: Não há nada de misterioso com relação à Guerra de 4ª Geração. Assim como todas as guerras, objetiva alterar a posição política do inimigo. (...) Como todas as guerras reflete a sociedade de que faz parte. (...) Como todas as prévias gerações da guerra, evolui em consonância com a sociedade como um todo. Evolui porque gente prática resolve problemas específicos relacionados com suas metas políticas e com as lutas contra inimigos mais poderosos. Frente a adversários que não podem bater empregando a guerra convencional, adotam outra conduta.
       
O famigerado Tenente–General confederado Nathan Bedford Forrest, considerado por muitos historiadores militares o mais destacado comandante de cavalaria da Idade Moderna, tinha razão: Guerra quer dizer lutar e lutar quer dizer matar.
        
Os denominados paradigmas revolucionários da arte da guerra não podem alterar esta realidade.


  Fontes de Consulta

  Bibliografia

GATES, Robert M. A Balanced Strategy: Reprogramming the Pentagon for a New Age. Foreign Affairs 88, no.1 (January-February 2009).
HAMMES, Thomas X. The Sling and the Stone. On War in 21st Century. Minneapolis: Zenith Press, 2006.
HOFFMAN, Frank. Conflict in 21 st Century. The Rise of Hybrid Wars. Arlington: Potomac Institute for Policy Studies, 2007 8. Disponível em www.potomacinstitute.org. Acesso em 02/2015.
KILCULLEN, David. The Accidental Guerrilla: Figthting Small Wars in the Midst of the Big One. Oxford: Oxford University Press, 2011.
TRINQUIER, Roger. Modern Warfare. A French View of Counterinsurgency. London: Pall Mall Press, 1964.
VAN CREVELD, V. Martin .The Transformation of War. New York: Free Press, 1991.

         Enlaces eletrônicos

http://www.dtic.mil/cgi-bin/GetTRDoc? AD=ADA514564          
http:/www.navy.mil/maritime/MaritimeStrategy.pdf
http://www.civilwarhome.com/natbio.htm
http://www.inss.org.il/
http://www.defense.gov/news/2008 national defense strategy.pdf.  3
http://www.szona.org/gibridnaya-voina/
http://www.wsj.com/articles/SB10001424052702303799404579284450431896952
http://jsou.socom.mil/JSOU Publications/JSOU 13-4_McCulloh,Johnson_Hybrid Warfare_final.pdf
http://www.todayszaman.com/columnist/amanda-paul/the-challenge-of-hybrid-warfare_375901.html

https://www.marxists.org/reference/archive/mao/works/1937/guerrilla-warfare/
  Fonte:http://www.defesanet.com.br

40 VULCÕES ESTÃO EM ERUPÇÃO NESTE MOMENTO, 34 DELES PERTENCEM AO CÍRCULO DE FOGO!



As pessoas estão conseguindo perceber ou teremos que desenhar?! … Segue abaixo breve tradução de trecho do artigo. Nos comentários coloquei algumas estatísticas e gráficos, caso alguns precisem mesmo de “desenhos" científicos mais detalhados.
———————
Você pode não ter notado, mas o nosso planeta está se tornando cada vez mais instável. De acordo com o "Volcano Discovery", 40 vulcões ao redor do globo estão em erupção neste momento, e apenas 6 deles não estão ao longo do Círculo de Fogo. Se isso soa como sendo um número muito alto para você, é porque ele é um número muito alto. Houve um total de 3.542 erupções vulcânicas durante todo o século 20. Quando você divide esse número por 100, isso lhe dá uma média de cerca de 35 erupções vulcânicas por ano. Portanto, o número de vulcões que estão em erupção agora é bem acima da média do século 20 para um ano civil inteiro. E, claro, estamos prestes a assistir a uma enorme quantidade de atividade sísmica também. O Nepal acabou de ser atingido pelo pior terremoto que tinha visto em 80 anos, e os cientistas estão nos dizendo que o Himalaia realmente diminuiu por uma espantosa quantidade de três pés, como resultado de um terremoto. Quanto mais será que o nosso planeta tem que se agitar antes de as pessoas começarem a prestar atenção?

Claro que as coisas que estamos assistindo nos últimos tempos são parte de uma tendência muito maior a longo prazo. A atividade sísmica parece ter ficado mais forte ao longo das últimas décadas, e agora as coisas realmente parecem estar acelerando. O que se segue é como uma agência de notícias resumiu recentemente sobre o que estamos assistindo:

"Se lhe parece que os terremotos e os vulcões em erupção estão ocorrendo com mais freqüência, isso é porque eles estão mesmo. Observando [os terremotos] a magnitude global de seis (M6) ou superior de 1980 a 1989, houve uma média de 108,5 terremotos por ano, de 2000 a 2009, o planeta teve uma média de 160,9 terremotos por ano: que é um aumento de 38,9% de terremotos M6 ou superior nos últimos anos. Atividades também parecem estar em um crescente entre os super-vulcões do mundo. A Islândia (que é o lar de alguns dos vulcões mais perigosos do planeta), Santorini, na Grécia, Uturuncu na Bolívia, as caldeiras de Yellowstone e Long Valley nos EUA, Laguna del Maule, no Chile, da Itália Campi Flegrei - quase todo os sistemas de super-vulcões do mundo apresentam atividade agora e alguns sinais de crescimento, uma indicação de que a pressão está aumentando nestes sistemas vulcânicos."

Por Dionei Vieira

Via: http://theeconomiccollapseblog.com/archives/40-volcanoes-are-erupting-right-now-and-34-of-them-are-along-the-ring-of-fire/http://www.libertar.in

B.B. King, o 'rei do blues', morre aos 89 anos nos Estados Unidos

B.B. King
'Rei do Blues' morreu aos 89 anos
 
 
Linha do tempo B.B. King (Foto: Arte/G1)
No início de abril, o guitarrista havia sido hospitalizado após sofrer uma desidratação por causa da diabetes tipo 2 da qual sofria há mais de 20 anos. Ele voltou a ser internado há poucos dias.
A lenda se despede com 16 prêmios Grammy, mais de 50 discos em quase 60 anos de carreira e músicas que marcaram época, como “Three o’clock blues”, “The thrill is gone”, “When love comes to town”, “Payin’ the cost to be the boss”, “How blue can you get”, “Everyday I have the blues”, “Why I sing the blues”, “You don't know me”, “Please love me” e “You upset me baby”.
Considerado o maior guitarrista de blues da atualidade, verdadeira lenda. Riley B. King, nasceu em 16 de setembro de 1925, no Mississippi, Estados Unidos. Sua infância foi parecida com a de milhares de meninos negros, trabalhadores agrícolas nas grandes plantações de algodão do sul segregacionista.

Tocava nas esquinas e em bares. Comprou o primeiro violão quando a falta de eletricidade no interior do país fazia dos instrumentos musicais a maior atração dos anos de 1940.
O músico foi autodidata, nunca teve professor convencional. Gostava de ser seduzido pelas melodias. Mas teve teve a sorte de contar durante a adolescência com o apoio protetor de Bukka White, seu primo. Este guitarrista, muito renomado na região, deu as dicas de guitarra ao futuro gênio e o levou a descobrir a grande cidade da música, Memphis, para onde se mudou em 1947.
O futuro B.B. King passou a conviver com Sonny Boy Williamson (Rice Miller), Robert Lockwood Jr, Bobby "Blue" Bland e tocava regularmente na Beale Street, onde mais tarde abriu um clube com seu nome, a "Broadway" da música negra nos Estados Unidos.
Sua carreira ganhou novo fôlego em 1949 ao ser contratado como DJ de uma rádio, onde ganhou o apelido que o eternizou, Blues Boy, ou B.B.
Seu primeiro grande sucesso nacional foi “Three o'clock blues”, que estourou nos anos 1950. A partir daí começou a fazer turnês sem parar. Só no ano de 1956 sua banda chegou a fazer 342 apresentações.
B.B. King criou um estilo autêntico de guitarra. Em seus solos, ao contrário de outros guitarristas, o Rei do Blues preferia usar poucas notas. Ele dizia que conseguia fazer uma nota valer por mil.
Paixão era a guitarra
Ele tinha verdadeira paixão por seus instrumentos. Tanto que enfrentou um incêndio durante um show para salvar uma de suas guitarras. O fogo teria começado numa disputa entre dois rapazes por uma garota. Depois desse episódio suas guitarras passariam a ser carinhosamente chamadas de “Lucille”, o nome da jovem.
A fama de suas guitarras ganhou o mundo. Em 1997, King presenteou o papa João Paulo II com uma “Lucille”, no Vaticano.
Em 2012, fez parceria inesperada com o presidente americano Barack Obama, durante um show de blues na Casa Branca.
Em outubro de 2014, o guitarrista precisou abandonar um espetáculo em Chicago, diante de um quadro de desidratação e esgotamento, o que provocou a suspensão do restante da turnê, que ainda tinha 8 shows programados.
Aos 86 anos, ainda fazia cerca de 100 apresentações por ano. O último show no Brasil ocorreu em 2012, em São Paulo. Antes, se apresentou no Rio de Janeiro e em Curitiba.
Influente
Considerado um dos artistas mais influentes de todos os tempos, seu talento inspirou outros grandes guitarristas, como Stevie Ray Vaughan, Jeff Beck, Jimi Hendrix, George Harrison, Buddy Guy e Eric Clapton.
Na lista de 2003 dos 100 maiores guitarristas de todos os tempos, a revista "Rolling Stone" classificou King como nº 3, atrás apenas de Jimi Hendrix e Duane Allman.
B.B. King ganhou diversos Grammy: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com “The thrill is gone”; melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com “There must be a better world somewhere”; melhor gravação de blues, em 1983, com “Blues’N jazz”, e, em 1985, com “My guitar sings the blues”.
Em 1970, "Indianola Mississippi Seeds" concedeu-lhe o Grammy de melhor capa de álbum. A Gibson Guitar Co. o nomeou “embaixador das guitarras Gibson no mundo”.
King se casou duas vezes. Primeiro com Martha Lee Denton, com quem viveu entre 1946 e 1952; e, depois com Sue Carol Hall, entre 1958 e 1966. O artista deixa 14 filhos e mais de 50 netos.
Em foto de abril de 2006, B.B. King completou 10 mil shows e comemorou em clube de Nova York (Foto: AP Photo/Richard Drew, File)Em foto de abril de 2006, B.B. King completou 10 mil shows e comemorou em clube de Nova York (Foto: AP Photo/Richard Drew, File)
B.B. King e Bo Diddley se apresentaram em 2002 no Times Square, em NY. (Foto: Richard Drew / Arquivo / AP Photo)B.B. King e Bo Diddley se apresentaram em 2002 no Times Square, em NY. (Foto: Richard Drew / Arquivo / AP Photo)
B.B. King durante uma entrevista em Los Angeles. (Foto: Reed Saxon / AP Photo)B.B. King durante uma entrevista em Los Angeles. (Foto: Reed Saxon / AP Photo)
George W. Bush, então presidente dos EUA, homenageia B.B. King com a ‘Medalha Presidencial da Liberdade’, na Casa Branca, em 2006. (Foto: Larry Downing / Reuters)George W. Bush, então presidente dos EUA, homenageia B.B. King com a ‘Medalha Presidencial da Liberdade’, na Casa Branca, em 2006. (Foto: Larry Downing / Reuters)
B.B. King tinha verdadeira paixão por seus instrumentos.  (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)B.B. King tinha verdadeira paixão por seus instrumentos. (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)
B.B. King posa com os dois prêmios Grammy, no Madison Square de Nova York, em fevereiro de 2003. (Foto: Arquivo / Peter Morgan / Reuters)B.B. King posa com os dois prêmios Grammy, no Madison Square de Nova York, em fevereiro de 2003. (Foto: Arquivo / Peter Morgan / Reuters)
B.B. King em Montreux, em julho de 2009. (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)B.B. King em Montreux, em julho de 2009. (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)
O ‘Rei do Blues’ se apresenta para as tropas norte-americanas na base aérea de Tuzla, na Bósnia, em julho de 1996. (Foto: Arquivo / Laszlo Balogh / Reuters)O ‘Rei do Blues’ se apresenta para as tropas norte-americanas na base aérea de Tuzla, na Bósnia, em julho de 1996. (Foto: Arquivo / Laszlo Balogh / Reuters)
O guitarrista em 21 de abril de 1980, durante a abertura New Orleans Jazz Festival. (Foto: Arquivo / AP Photo)O guitarrista em 21 de abril de 1980, durante a abertura New Orleans Jazz Festival. (Foto: Arquivo / AP Photo)
tópicos:

quinta-feira, 14 de maio de 2015

CIAGA realiza troca de Comando

Na segunda-feira, dia 13 de abril, ocorreu a cerimônia de passagem de comando do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA). O Exmo. Sr. C Alte Gilberto Cézar Lourenço sucedeu o Exmo. Sr. C Alte Renato Rodrigues de Aguiar Freire, que esteve por 8 meses no cargo.
O evento foi presidido pelo Exmo. Sr. Diretor de Portos e Costas, V Alte Cláudio Portugal de Viveiros e contou com a presença de autoridades militares e representantes do meio marítimo. Participaram, também, da cerimônia o Ilmo. Sr. Comandante do Corpo de Alunos, CF Gilmar e demais oficias da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM). O Corpo de Alunos da EFOMM e a guarnição do CIAGA compuseram a formatura.


Contra Almirante Lourenço em continência (Foto: Al. Berço Cruz / Jornal Pelicano)
C Alte Lourenço em continência. (Foto: Al. Berço Cruz / Jornal Pelicano)
Não é exagero afirmar que o futuro da Marinha Mercante brasileira se depara com os rumos deste Centro de Instrução. É a constante manutenção e aprimoramento dos 45 cursos oferecidos pelo órgão que determina os padrões da formação profissional marítima do país, porque o CIAGA forma a maior parte dos tripulantes dos navios mercantes brasileiros.
“É natural que diante desta reflexão e da constante e crescente importância do mar para o Brasil, me sinta extremamente honrado em ser o Comandante do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha”, afirmou o CAlte Lourenço, em seu discurso de posse. Ele também afirmou estar consciente do tamanho de sua responsabilidade. “Estou consciente de que qualquer alteração de rumo, se necessária, demandará planejamento prévio e antecipação da manobra, evitando erros, sabendo, ainda, que os resultados desta alteração não possuirão efeito imediato e tão pouco poderão ser desfeitos com facilidade.”


C Alte Aguiar Freire em cerimônia de exnoeração de cargo. (Foto: Al. Berço Cruz / Jornal Pelicano)
C Alte Aguiar Freire em cerimônia de exoneração de cargo. (Foto: Al. Berço Cruz / Jornal Pelicano)
O C Alte Aguiar Freire se despediu com palavras de agradecimento. Em seu discurso enfatizou seus principais apoiadores e o incentivo da sua família durante o período de comando. “A essa tripulação que aprendi a admirar e respeitar, militares e civis com um coração marinheiro, apresento minhas despedidas e meu reconhecimento e agradecimento pela cooperação, companheirismo e persistência, registrando meu orgulho de tê-los tido sob meu comando.” Ele também discursou sobre a importância da união de todas as entidades envolvidas para o fortalecimento do Poder Marítimo. “É nosso dever sermos disseminadores dessa paixão [pelo mar], aliados na criação de um círculo virtuoso que estimule cada vez mais, em todo brasileiro, conhecimento, carinho e cuidado pela nossa Amazônia Azul.”
A equipe do Jornal Pelicano felicita o C Alte Gilberto Cezar Lourenço e agradece pelo apoio já demonstrado mesmo em meio a tantos outros compromissos. Desejamos, também, ao C Alte Renato Rodrigues de Aguiar Freire, um próspero futuro repleto de realizações.

À minha tripulação, composta por militares da ativa e da reserva, oficiais da Marinha Mercante, Servidores Civis, professores e alunos, expresso a minha honra e alegria em iniciar com vocês, e por vocês, alunos da EFOMM e dos diversos cursos aqui ministrados, esta navegação rumo aos seus sonhos de crescimento pessoal e profissional. Nunca deixem de sonhar, e contem comigo nesta jornada.
– Comandante do CIAGA, CAlte Gilberto César Lourenço
           Fonte: www.jornalpelicano.com.br

Fotos: Al. Berço Cruz e Al. Quintino

MUÇULMANOS AGORA TREINANDO MILÍCIAS CRISTÃS CONTRA O ISIS?



Enfrentando a possibilidade de ataques do Estado Islâmico, vilas cristãs no Vale de Bekaa do Líbano estão formando milícias, que estão sendo treinadas pelo Hezbollah, uma organização xiita muçulmana que tem o apoio do Irã, confirmou um novo relatório de inteligência do Boletim G2 do Joseph Farah.

Cidades cristãs no Líbano ameaçadas pelo ISIS

Fontes libanesas de informações disseram ao G2 que o Líbano está aguardando sérios ataques do ISIS enquanto o Hezbollah já começou a lutar contra os combatentes do Estado Islâmico, ou ISIS, e contra a Frente Jabhat al-Nusra, que é ligada à al-Qaida, nas montanhas Qalamoun da Síria em frente das vilas no centro e leste de Bekaa.

Alarmados pelos jihadistas sunitas da Síria, o Hezbollah não só está treinando milícias cristãs, mas está também colocando as milícias cristãs que estão prontas ao lado dos combatentes do Hezbollah, as fontes informam.

“A batalha de Qalamoun está chegando,” disse o xeique Naim Qassem, representante do Hezbollah.
Ele disse que a batalha é sobre proteger vilas libanesas.

Por ora, o exército libanês vem frustrando os ataques na região em torno da cidade cristã de Ras Baalbek, que tem uns 8.500 residentes e está a apenas 40 quilômetros da cidade romana histórica de Baalbek.

Tem havido ataques em torno de Baalbek e perto de Britel em áreas controladas pelo Hezbollah xiita apoiado pelo Irã, mas, até o momento, os ataques dos jihadistas sunitas têm fracassado.

Bem no meio do território controlado pelos xiitas, Baalbek, que se acredita ter a data de 9.000 anos, tem resistido a séculos de ataques de bárbaros, gregos e romanos. A cidade foi outrora dada como presente pelo general romano Marco Antonio para sua amante, a rainha do Egito.

Ras Baalbek, na parte do norte do Vale de Bekaa, é uma região cristã do país. Nusra e ISIS buscam mirá-la como um ponto de partida para outras antigas cidades cristãs na Bekaa central tal como Zahle, Firzel, Ablah e Drous.

Uma fonte libanesa disse ao G2 que ele está confiante em que o ISIS “não poderá mais realizar operações de ataques relâmpagos.”

Na região predominantemente cristã, combatentes islamistas têm ameaçado atacar igrejas e os próprios cristãos. Em resposta, os residentes estão fazendo uso de armas.

“Se o Hezbollah não existisse, teria sido necessário criá-lo,” disse Albert Mansour, um ex-ministro governamental que reside em Ras Baalbek. “A existência do partido faz com que o povo — inclusive sunitas, xiitas e cristãos da região — se sinta seguro em face dessa formação estranha,” se referindo à presença dos combatentes jihadistas sunitas.

“Aliás, os cristãos de Ras Baalbek e os militantes apoiados pelo Irã são absolutamente amistosos uns com os outros,” disse Alessandria Mais, do jornal International Business Times.

Estimativas de combatentes fortemente armados do ISIS e Nusra prontos para atacar cidades cristãs na região variam de 4.500 a 6.000.

Traduzido por Julio Severo do artigo original do WorldNetDaily: Muslims now training Christian militias

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Encontro Trianual dos Grandes.


Todos os Cavaleiros Templários estão convocados!!!

Não é piada! Humorista Castrinho cobra de Jaques Wagner recursos para o Colégio Militar do RJ

Castrinho negocia verba para o Colégio Militar com piada
O comediante Castrinho, ao centro, conversa com o ministro da Defesa Jaques Wagner, no aniversário do Colégio Militar do RJ/ Foto: Felipe Barra/Ascom/MD
O comediante Castrinho, ao centro, conversa com o ministro da Defesa Jaques Wagner, no aniversário do Colégio Militar do RJ/ Foto: Felipe Barra/Ascom/MD
O Colégio Militar do Rio de Janeiro comemorou seus 126 anos, nesta quarta-feira (06/05), com a presença do ministro da Defesa, Jaques Wagner, e do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Teve ex-aluno que estranhou o aparato de segurança do ministro Wagner, que chegou cercado de 10 seguranças, além dos batedores. O ministro tentou romper essa aura de autoridade e foi cumprimentar vários grupos de ex-alunos. Jaques Wagner também deu vários autógrafos no livro comemorativo do aniversário do colégio, que agora conta com a maioria de alunos formada por mulheres.
O comediante Castrinho, ex-aluno, só de anunciar que ia contar uma piada, provocou risadas entre os militares. Mas, ao se aproximar do ministro, fez cara séria e pediu recursos para as obras de recuperação do CMRJ. O ministro cobrou: “Cadê a piada?” Castrinho respondeu: “Só depois que sair o dinheiro”. E o ministro: “Mas, quanto é?” O humorista retrucou: “Melhor o senhor deixar isso para depois”.
De saldo positivo ficou que o colégio vai mandar um projeto para o Ministério, a pedido de Wagner. A situação não está nada boa na instituição: devido ao corte de orçamento, o desfile dos alunos não contou com um dos seus pontos altos, que era a cavalaria. Aliás, nem mais cavalos o Colégio Militar tem, pois não há verba para manter os animais.
Lu Lacerda (iG)/montedo.com

domingo, 10 de maio de 2015

Quase mil soldados soviéticos são enterrados 70 anos após fim da guerra

Membro de um grupo de buscas coloca capacetes nos caixões com restos mortais de soldados do Exército Vermelho mortos na II Guerra Mundial, em São Petesburgo, na quinta-feira (7) (Foto: AFP Photo/Olga Maltseva)
Membro de um grupo de buscas coloca capacetes nos caixões com restos mortais de soldados do Exército Vermelho mortos na II Guerra Mundial, em São Petesburgo, na quinta-feira (7) (Foto: AFP Photo/Olga Maltseva)
Da France Presse
Os restos mortais de 964 soldados falecidos em uma das maiores batalhas contra as tropas da Alemanha nazista da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) em território soviético foram enterrados nesta quinta-feira (7), quase 70 anos após o fim do conflito.
Esta cerimônia ocorreu dois dias antes de a Rússia celebrar, com uma magnitude inédita, o 70º aniversário da vitória contra os nazistas. A celebração ocorrerá na presença de mais de 16 mil soldados, e contará com blindados, aviões e uma parada militar na Praça Vermelha.
Nesta quinta-feira, 200 pessoas, incluindo autoridades locais, voluntários que encontraram os corpos e familiares dos soldados, homenagearam os militares falecidos durante a ofensiva soviética do verão (no hemisfério norte) de 1942 para tentar romper o bloqueio de Leningrado (hoje São Petersburgo), cercada pelas tropas da Alemanha de Adolf Hitler por um ano.
Os voluntários encontraram estes restos em Siniavino, perto de São Petersburgo, onde foram registrados intensos combates, nos quais dezenas de milhares de soldados soviéticos morreram. As duras condições no front nem sempre permitiam enterrar os corpos dos militares falecidos, que costumavam ser abandonados nas trincheiras ou em valas comuns.
Assim, todos os anos, voluntários russos encontram restos de milhares de soldados do Exército Vermelho nos antigos campos de batalha da Segunda Guerra, na qual morreram pelo menos 27 milhões de soviéticos. Depois de serem identificados, os restos encontrados são enterrados com honras militares.
Homens carregam caixões com restos mortais de soldados do Exército Vermelho mortos na II Guerra Mundial, em cerimônia em São Petesburgo, na quinta (7) (Foto: AFP Photo/Olga Maltseva)
Homens carregam caixões com restos mortais de soldados do Exército Vermelho mortos na II Guerra Mundial, em cerimônia em São Petesburgo, na quinta (7) (Foto: AFP Photo/Olga Maltseva)
"É nosso dever dar uma última homenagem aos soldados que morreram nos combates contra os nazistas", declarou Viacheslav Sevostianov, um voluntário de 18 anos que se ocupa das buscas.
Em Siniavino já foram encontrados e enterrados os restos de mais de 15 mil pessoas, mas apenas 3 mil delas foram identificadas.
"Apenas quando temos sorte encontramos algo que permita identificar o soldado, como medalhas ou objetos diversos. É algo muito pouco comum", explicou Sevostianov.
A Rússia celebra todos os anos a vitória aliada na Segunda Guerra Mundial no dia 9 de maio - a capitulação foi assinada na noite de 8 de maio em Berlim, 9 de maio no horário de Moscou - com um grande desfile militar na praça Vermelha.
O aniversário da vitória é considerado por 42% dos russos como a festa mais importante do ano, à frente do Natal ou de seus próprios aniversários, segundo uma pesquisa recente do centro independente Levada.
G1/montedo.com/http://saladeestado.blogspot.com.br/

Militares russas desfilam na Praça Vermelha, em comemoração ao Dia da Vitória.



Full dress rehearsal for Victory Day parade in Russia





Fonte:http://montedo.blogspot.com.br/