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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Aniversário da Esquadra

Aniversário da Esquadra

        No dia 10 de novembro de 1822, quando pela primeira vez foi içado, em um navio de guerra brasileiro, o pavilhão nacional. A Esquadra brasileira nasceu com a Independência. A necessidade vital da consolidação de uma foi a determinante imperiosa da criação da outra. Assim, o grito do Ipiranga representa a certidão de nascimento não só do Brasil, como entidade autônoma no concerto das nações, mas, também, de sua Marinha de Guerra, garantidora incontestável dessa autonomia.

       O Poder Naval brasileiro teve origem a bordo da Nau Martim de Freitas, nosso primeiro capitânia, depois batizada de Nau D. Pedro I. Nas lutas de consolidação da nossa independência, as atuações de nossa força naval na Bahia, Maranhão, Pará e Província Cisplatina foram decisivas para a manutenção da integridade do território nacional, permitindo, assim, o surgimento de um país de dimensões continentais. Em seu nascedouro, a Esquadra brasileira contou com a visão de D. Pedro I que, além do importante apoio governamental na sua formação, despertou no povo a consciência de nossa maritimidade e da necessidade de termos uma forte Esquadra, ao que os brasileiros responderam com consideráveis recursos obtidos através de subscrição popular. O Imperador compreendeu que nosso país, com dimensões marítimas extensas, não poderia, principalmente naquela época, mas verdade ainda nos dias de hoje, depender do estabelecimento de comunicações terrestres ao longo de seu imenso território. Entendeu, também, ser sua criação vital para proteger nosso comércio, manter a unidade territorial e fazer respeitar nossa soberania.  

       Igualmente, os nossos navios de guerra se fizeram presentes nas demais campanhas do Império e durante a participação do Brasil nas duas Guerras Mundiais e nas Forças de Paz onde o Brasil demostra sua importância no cenário internacional moderno. À chamada do dever, sempre a Esquadra respondeu com espírito de sacrifício e coragem, e os nossos antecessores redigiram páginas de lutas e glórias que moldam, ainda hoje, o caráter e inspiram o trabalho dos brasileiros que servem à Pátria no mar